Essa é a quinta Copa da seleção japonesa e a torcida que veio ao Brasil – o primeiro jogo foi no Recife – já ganhou o título de ser a mais simpática. Apesar da discrição ser um traço marcante na cultura do Japão, os laços de mais de um século de migração niponica para o Brasil facilitam esse contato. As muitas colônias nipo-brasileiras, espalhadas por todo o território nacional, também são pontos de apoio e integração para fazer com que os japoneses se sintam à vontade.
#SAIBAMAIS#Os melhores resultados do Japão foi em Copas foram em 2002 e 2010, quando chegaram as oitavas de final, e aqui no Brasil eles só querem mesmo passar da primeira fase. O que parece um pouco difícil depois da derrota por 2×1 na estréia contra a Costa do Marfim. “Jogamos para desfrutar e nos divertir”, resume o ídolo Hidetoshi Nakata, estrela nas copas passadas. O futebol não é nem o primeiro nem o segundo esporte japones, lugares ocupados pelo sumô e pelo beisebol. Mas, aos poucos, essa mentalidade pode estar mudando e sedear a Copa de 2002, junto com a Coreia, ajudou.Os japoneses são viajantes típicos: se adaptam bem as condições que encontram, mostram curiosidade e querem registrar tudo para fixar o que aprenderam dos costumes locais. O cumprimento curvando ligeiramente as costas (as mãos devem repousar sobre as coxas) é o tradicional, mas todos os japoneses já estão acostumados com um aperto de mão como sinal de amizade.
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