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Qual a saída?

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A cúpula da CBF já admite a ideia de contratar um técnico estrangeiro para dirigir a Seleção Brasileira. Tite, antes o preferido para o cargo vem perdendo força dentro da entidade muito mais por pressão popular e da imprensa do que por determinação da própria entidade. O futuro técnico teria que representar reformulação e modernidade, o que não estaria casando com o perfil do ex-técnico corintiano, que ainda por cima faz parte da linha de técnicos gaúchos, como Mano Menezes, Dunga e Felipão, todos derrotados à frente do Brasil.
Resultado ruim diante da Holanda, na disputa pela terceira colocação, sábado em Brasília, foi determinante para a modificação
Segundo fontes de dentro da Confederação, o presidente da entidade, José Maria Marin e o vice, Marco Polo Del Nero, eleito para sucedê-lo a partir de abril de 2015, a dupla não se definiu e deve protelar a decisão por mais alguns dias.

Os dois dirigentes pretendem ouvir a opinião de formadores de opinião por querer um técnico que tenha aprovação popular. Além disso, o projeto prevê uma mudança na estrutura do futebol da Seleção Brasileira. Dessa forma, Leonardo poderia garantir um lugar como Coordenador das Seleções, um cargo que já foi ocupado por Andres Sanchez, mas que atualmente está vago na CBF.

#SAIBAMAIS#Alexandre Gallo que já comanda as equipes inferiores da Seleção Brasileira também teve seu nome lembrado. Por conhecer o funcionamento da CBF e também das próprias bases, de onde viriam jogadores para reforçar o projeto de 2018, seria uma boa opção. Mas as duas últimas derrotas colocaram em dúvida também o trabalho do atual coordenador da base, por ter  atuado como observador dos adversários da seleção na Copa do Mundo.

No entanto, segundo jornalistas que acompanharam a Seleção Brasileira na Granja Comary durante os dias da Copa do Mundo, Gallo e Roque Júnior entregaram um relatório a Felipão alertando para a necessidade de mudanças táticas e de jogadores para o confronto contra a Alemanha. Ambos teriam dito as dificuldades que o Brasil teria para marcar no meio e sugeriram a escalação de um terceiro volante na partida. O treinador brasileiro, no entanto, teria preferido não seguir os aconselhamentos dos “olheiros”.

Projeto
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) apresentou ontem uma proposta para estabelecer mecanismos de fiscalização dos gastos com o futebol. O projeto de lei propõe ainda a punição de cambistas, com pena de até cinco anos de prisão.

A proposta surge uma semana após o governo partir para o confronto com a Confederação Brasileira do Futebol (CBF) e sugerir uma “intervenção indireta” na entidade, sugestão que partiu do ministro do Esporte, Aldo Rebelo. A afirmação foi alvo de críticas da oposição, especialmente do candidato tucano à Presidência, Aécio Neves, que acusou o governo que querer criar a “Futebrás”. Em seguida, Aldo recuou de sua fala.

Um texto postado também semana passada no site de campanha da presidente Dilma Rousseff atribui à CBF a “desorganização” do futebol brasileiro, com críticas ao presidente da entidade, José Maria Marin, e ataques, também, ao ex-presidente Ricardo Teixeira.

Segundo o autor da proposta, o conteúdo não foi discutido com integrantes do PSDB, nem mesmo com o candidato tucano à presidência, Aécio Neves. “Elaborei a proposta no fim de semana, depois de saber que os jogadores teriam milhões divididos entre si como recompensa pelo quarto lugar. A maior recompensa deveria ser a convocação para integrar a seleção, não valores em dinheiro”, afirmou Álvaro Dias.

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