Tranqüilidade, despreocupação e vontade de festejar a terceira vez em que a Grécia participa de uma Copa devem marcar a presença, tímida é verdade, dos torcedores gregos em Natal. Os gregos querem mesmo é “passear” e sabem que não será desta vez que irão passar da primeira fase (na estréia, a Colômbia ganhou por três a zero).
#SAIBAMAIS#O idioma grego, que antigamente era disciplina obrigatória nos cursos clássicos, é difícil, mas não deverá ser uma barreira intransponível para se comunicar. “Kalimera” é “bom dia” e “He’ro poli’” é “prazer em conhecê-lo”, mas muitos gregos sabem falar inglês, principalmente os mais jovens que trabalham em zonas turísticas do seu país. Além disso, os gregos tendem a adotar a linguagem corporal quando falam, igual aos brasileiros. E o técnico grego é um português, Fernando Santos.
Sem histórico de problemas de comportamento nos estádios da Europa, onde a seleção grega conquistou o título da Eurocopa de 2004, os gregos confraternizam facilmente com outras torcidas. Para ir aos estádios, é bem possível que algum torcedor grego apareça com fantasias – em Belo Horizonte, um grupo foi vestido de iogurte – mas a preferência é mesmo pela camisa da seleção, pinturas corporais e adereços de cabeça em azul e branco, as cores da “Navio Pirata”, apelido da equipe grega. 
