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“A competição melhora a qualidade do ensino”

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Para os professores, orientadores do projeto, a participação na competição tem um objetivo além da vitória. “A competição melhora a qualidade de ensino dos alunos”, relata Raimundo Freire, orientador do Projeto Car-kará. Os alunos do projeto da UFRN são do curso de Ciência e Tecnologia, e para a maioria deles, no projeto eles têm o primeiro contato com a engenharia específica.

O professor Daut Nogueira, orientador do Projeto Pergazuls sabe bem disso. Quando aluno de Engenharia Mecânica na Universidade Federal do Ceará também fez parte da competição. “É viver na prática o que muitas vezes só foi falado em sala de aula. É a oportunidade de ter a vivência de uma empresa. Com seus prazos e dificuldades”, expõe.

#SAIBAMAIS#Ele conta que muitas empresas de engenharia e tecnologia enviam pessoas para observar os alunos e convidá-los para contratação. Rommel Araújo, do Projeto Car-kará, disse que sempre se interessou por mecânica. Na infância uma das suas diversões era montar e desmontar seus carros de brinquedo. “Agora a brincadeira ficou séria. Bem mais séria”, conta. “Eu já tinha interesse na engenharia aeronáutica, hoje tenho certeza”, disse ele.

No momento, ele vai se dedicar a construção do protótipo para a competição. “Estamos lidando direto com os problemas, e resolvendo tudo em grupo. Isso é um dos grandes aprendizados”, complementa Felipe Freitas, capitão do Car-kará Aerodesign.

Além do empenho na construção. Os grupos também precisam enfrentar as dificuldades financeiras de realizar os projetos. O Projeto Car-kará conta com patrocinadores, que permitem a vitalidade do projeto há quase 14 anos. Já os projetos fora da capital, enfrentam dificuldades. O Projeto Pergazus depende  da ajuda de custo do edital anual da Universidade.

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