sábado, 20 de abril, 2024
25.1 C
Natal
sábado, 20 de abril, 2024

A falta que as marginais da BR 101 fazem…

- Publicidade -

Yuno Silva – repórter

Conferir maior segurança aos motoristas e garantir mais agilidade nos deslocamentos entre Natal e Parnamirim são dois, dos muitos pontos, que justificam as expectativas em torno das obras de construção das marginais da BR-101 no perímetro urbano das duas principais cidades da Região Metropolitana. A obra, sob responsabilidade do Dnit-RN, faz parte do projeto de duplicação da BR-101 e se arrasta há mais de seis anos. O Exército Brasileiro, inicialmente incumbido de realizar as obras de Natal até o município de Arez, declarou que o contrato foi revisto e o prazo para conclusão de três trechos (rio Pitimbu, entroncamento de São José de Mipibu e acesso à Brejinho) encerra-se no próximo dia 31 de dezembro – após essa data, a missão será devolvida à superintendência regional do Dnit.
#ALBUM-3731#
Um dos entraves para o atraso da obra, de acordo com o Exército, são  “impedimentos de ordem técnica” como a remoção de postes e remanejamento de estruturas subterrâneas mantidas pelas concessionárias de água, luz, telefonia e gás. O primeiro prazo para conclusão das obras, anunciado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, era em abril de 2010; e a data mais recente seria 31 de agosto – ou daqui a dois dias.

Até o momento não há um novo prazo estipulado pelo Dnit-RN, que também não retornou aos questionamentos enviados por correio eletrônico, conforme orientação da assessoria de imprensa do órgão, até o fechamento desta edição.

Na tarde de ontem, a TRIBUNA DO NORTE percorreu 12,5 km do trecho entre o viaduto de Ponta Negra e a saída de Parnamirim, visto como prioridade para resolver questões de mobilidade nesses municípios, e identificou a falta de estrutura.

Cem mil veículos passam pelo trecho a cada dia

A Polícia Rodoviária Federal divide o perímetro urbano da BR-101 em Natal em três trechos: o primeiro segue do complexo viário do 4º Centenário, em Lagoa Nova, até o viaduto de Ponta Negra; o segundo começa no viaduto e vai até a altura do túnel de Neópolis; e o terceiro compreende o trecho até Cidade Satélite. “Temos um tráfego diário, até o viaduto, de pouco mais de 100 mil veículos. Depois essa média cai, devido os vários pontos de escape, chegando a cerca de 60 mil na altura de Cidade Satélite”, disse o Inspetor Cabral, da PRF.

Para Cabral, com a construção das marginais “o eixo central da rodovia passaria a ser uma via expressa”. Ele também ressaltou que as obras são de “fundamental importância” para conferir mais segurança para quem trafega na BR-101: “Ao se evitar as imobilizações temporárias, como as paradas de ônibus que interrompem o trânsito na faixa da direita, teremos mais segurança”.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas