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A festa do livro

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Refletores – Valério Andrade
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Começa hoje – e vai até 31 de outubro – a 6ª edição do Encontro Potiguar de Escritores, promovido pela União Brasileira de Escritores (UBE-RN) e realizado na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, em Petrópolis, Rua Mipibú 443. O acesso é gratuito.

Apoio
O Encontro Potiguar de escritores, evento de fundamental importância para a divulgação de nossas letras e escritores, conta com o apoio da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do RN e da livraria Cooperativa da UFRN.

Novo público
Um dos objetivos de qualquer evento cultural é atrair o público jovem, e neste caso específico, também estimular e abrir espaço para o surgimento de novos escritores.

De saída, conforme observou o escritor Roberto Lima de Souza, presidente da UBE-RN, “queremos com esse nosso evento contribuirmos junto aos estudantes para a formação de uma nova geração de leitores”.

Homenagens
A edição de 2014 do Encontro Potiguar de Escritores vai homenagear dois nomes que se destacaram em nossas letras: o contista e poeta Bartolomeu Correia de Melo (1945-2011) e Nati Cortez (1914-1989), pioneira da literatura infantil no Rio Grande do Norte.

Faça sua escolha
Difícil dizer, nessa atual temporada, qual foi a pior entre as novelas “Flor do Caribe”, “Além do Horizonte” e “Geração Brasil”.
Com o colapso da Record e sem o saudável estímulo da concorrência, a Globo passou a concorrer com a Globo, o que, como se tem visto, tem sido péssimo para o telespectador.

A vitória do derrotado
Em 1962, dois anos após perder a presidência para John Kennedy, Richard Nixon concorreu ao governo da Califórnia, seu estado natal e no qual havia vencido JFK. Era o franco favorito, mas, para surpresa geral, perdeu a eleição para um coadjuvante do Partido Democrata.

Diante dessa nova derrota, a revista Time publicou o obituário político de Nixon. Seis anos depois, em 1968, ocorreu a surpreendente ressurreição política de Richard Nixon e ele chegaria à Presidência da República.

A volta por cima
Depois de concorrer e perder duas eleições presidenciais, dizia-se que no máximo José Serra voltaria à ribalta política como deputado federal. Em vez disso, o candidato tucano concorreu ao Senado e tomou a cadeira que havia se tornado cativa de uma estrela petista: Eduardo Suplicy.

A reconquista
Em 2010 Carlos Eduardo concorreu ao governo do estado e foi eliminado antes do 2º turno. Em 2012, voltou a ocupar o trono do Palácio Felipe Camarão – e, bem avaliado pelas pesquisas, voltou a ser peça de primeira grandeza no tabuleiro do xadrez da política potiguar.

O mapa da derrota
Ao vencer em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, a candidata petista decretou a derrota de Aécio. Pelas eleições passadas – e apesar da euforia do espetáculo proporcionado por Copacabana – sabia-se que a vitória dosenador mineiro seria dificílima. Restava, contudo, a possibilidade da redução da vantagem de Dilma.

A campanha do medo
Esperava-se, inclusive, por causa do apoio dos familiares de Eduardo Campos, que os votos dados a Marina no 1º turno fossem transferidos para Aécio. Porém, desta vez a propaganda do medo, levada às ultimas consequências por Lula (“Eles vão acabar com a Bolsa Família”), surtiu um efeito devastador – o mesmo que se viu nos demais estados nordestinos.

A diferença
Enquanto Aécio fez um pronunciamento objetivo, sóbrio, elegante, no qual comunicou que havia telefonado cumprimentando a adversária, o de Dilma, em tudo e por tudo, foi o oposto. Montada no salto alto da arrogância, alcançando periódicos espasmos na interminável autoglorificação, nem sequer agradeceu os votos de felicitações de Aécio. Aquilo não foi um pronunciamento presidencial. Foi um comício e o palanque do lançamento de Lula 2018.

Montagem
O discurso da vitória de Dilma foi drasticamente reduzido e melhorado (muito) na edição exibida no Bom Dia Brasil. E, como não poderia deixar de ser, a remontagem eliminou as vozes da turma gritando “abaixo rede Globo”. Na transmissão ao vivo, enquanto a emissora era agredida, Dilma manteve-se calada…

O escorpião
“O governo do PSDB (de Aécio) significa o genocídio da juventude negra” (Lula, eleições, 2014).

Opinião
“Quem conviveu (na intimidade) com Lula sabe que ele é inconfiável” (José Dirceu).

Dilma
“Eu dei minha alma ao Brasil” (E alguém pode dar o que pertence a Deus?)

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