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A imponência do maior

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Foram ao todo cinco tentativas de embargo, que resultaram em um ano de obra paralisada. E, quando tudo parecia normalizado, uma fofoca de que o prédio mais alto do País exibia uma inclinação perigosa, fez com que oito contratos de compra já assinados fossem cancelados.

Essa epopéia marcou os cinco anos de construção, em Petrópolis, do monumental Mirante João Olímpio Filho – 46 pavimentos de 670 metros quadrados, um por andar, já contando o triplex da cobertura – no qual a Montana Empreendimentos Imobiliários dará os últimos retoques internos até o final deste ano.

Imaginada em 2000 pelo dono da construtora, Gilmar Lopes,  projetada em 2002 e iniciada em  2003, a torre maior do que o terraço Itália de São Paulo já é um ícone entre os empreendimentos imobiliários de alto padrão. De seu heliponto é possível avistar Natal toda numa volta de 380 graus. De lá, os prédios mais altos de Natal parecem miniaturas de maquetes.

Pois foi ali que empresários e políticos de sucesso  fixarão residência, desembolsando entre R$ 1.1 milhão a R$ 1.5 milhão pelo privilégios de ter Natal a seus pés. A cobertura – um magnífico triplex – foi arrematada pelo empresário Paulo de Paula. A diferença de  valores no João Olímpio está no custo do acabamento interno, já que foi facultado ao comprador  a opção de fazê-lo, por sua conta, recebendo o apartamento no lajão.

Considerando que Gilmar Lopes custeou cada centavo da obra  sem recorrer a bancos , a parcela em aborrecimentos e incertezas fez do Mirante João Olímpio uma obra caríssima para seu idealizador. “Você sabe, a inveja é grande!”, diz ele. 

A poucos meses de concluir o maior desafio de sua vida, Gilmar só quer esquecer os dias difíceis. Especialmente os últimos, quando teve de contratar o engenheiro-perito Eunélio Silva, indicado pelo Instituto Brasileiro de Avaliação e Perícia (IBAP), ligado ao CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) para realizar um laudo para provar que a construção nunca foi insegura. 

O documento, com mais de 40 páginas, que demorou três meses, de uma peritagem minudenciosa para ser produzido, foi a arma usada por Gilmar para provar que aquela torre gigantesca  plantada na esquina da Avenida Deodoro da Fonseca com a  Cordeiro de Farias, só corria um risco – ser atingida em cheio pelo “olho gordo”.

Hoje, contemplando seu feito monumental, Gilmar diz que o prédio é um divisor entre dois tempos, já que depois da última revisão do Plano Diretor de Natal estão proibidas construções acima de 30 pavimentos. Os que se materializarem depois  é porque foram aprovados antes disso.

Do ponto de vista do custo unitário, sustenta Gilmar, foi um excelente negócio para quem comprou. “Um prédio desses, com essa vista toda, à beira mar, não sairia por menos de R$ 5 milhões”, assegura. Ele pensa logo em locais como a congestionada praia de Boa Viagem, no Recife, onde empreendimentos renderam a proprietários de terrenos gordas permutas de até 50% no acordo com construtoras. No caso do Mirante João Olímpio, a permuta rendeu ao próprio João Olímpio – dono da área – o equivalente a seis apartamentos ou 15% do valor de permuta. Como Gilmar adquiriu o terreno ao lado para garantir as fundações de um prédio mais alto, esse valor de permuta subiu para algo como 18%.

Aposta em requinte e acabamento

No dia 1º de julho a Construtora Hazbun não ficou pata trás – promoveu um jantar para apresentação do seu  Residencial Issa Hazbun, voltado para compradores de altíssimo poder aquisitivo.

O Issa Hazbun, localizado em Petrópolis, com seus 33 pavimentos, não será o prédio mais alto de Natal  – mas será o prédio mais luxuoso  e um dos mais sofisticados do Nordeste. Tem 33 apartamentos, um por andar, com 480 metros quadrados cada, além de uma cobertura tipo duplex com 950 m². Todas as quatro suítes terão vista para o mar e o cliente ainda terá a disposição o serviço personalizado, através do qual o comprador poderá imprimir mudanças no layout e acabamentos.

Há também diferenciais arquitetônicos – é o único na cidade com quatro fachadas, todas em pele de vidro azul e granito. O projeto foi elaborado por Augusto Reynaldo, arquiteto de Recife, responsável pelo Castelo Brennan, em conjunto com Olga Portela, de Natal,  e oferece ao comprador quatro tipos de plantas opcionais. O custo inicial gira em torno de R$ 2,5 milhões justamente por conta de seu rico e exclusivo acabamento.

O terreno onde o Issa Hazbun será erguido pertencia a UFRN e foi adquirido através de licitação/carta proposta. Posteriormente a aquisição do terreno, a Hazbun conduziu uma pesquisa de mercado para ter uma orientação e definir melhor o produto, as necessidades do mercado, e o tipo de empreendimento a ser desenvolvido na área.  Interações com clientes e imobiliárias também  deu a idéia de sonho de consumo desejado pelo mercado.

Nos últimos três anos, o Valor Geral de Vendas (VGV) dos empreendimentos da Hazbun multiplicou em 4 vezes. O Issa Hazbun é o sétimo empreendimento residencial da construtora. A Hazbun também trabalha no setor de construção de imóveis direcionados a locação comercial, por encomenda.

Olga Portela, a arquiteta potiguar envolvida no projeto, explica que o projeto do Issa Hazbun é o trabalho que todo o profissional da sua área sonha em fazer. Um dos diferenciais do empreendimento está nas quatro fachadas da torre. Não há, portanto, uma fachada principal e outra de serviço – todas são nobres. Depois, explica a arquiteta, o projeto paisagístico será assinado por um nome de prestígio nacional.  Já as áreas comuns, o Issa Hazbun  promete exceder todas as expectativas. “Para se ter um idéia – lembra Olga Portela – a área gourmet terá uma estrutura de cozinha montada para produzir grandes festas “in loco”. As mesmas facilidades estarão presentes nos demais  espaços comuns, como o kids e o fitness, com quadras poliesportivas, sala de squach e piscina aquecida com deck, além de Espaço Mulher, spa de hidromassagem, psiscinas infantil e adulto descobertas; saunas feminina e masculina, home theater e salão de eventos.

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