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A luta que vale a pena

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Agnelo Alves
Jornalista
 
Deu a louca neste país? Ou estamos descobrindo, tardiamente, que somos um país de paisagem belíssima, mas povoado, quando Colônia, por degredados que superlotavam as cadeias de Lisboa e outras cidades de Portugal.

Sei não, apenas os bandidos históricos chegaram ao Brasil e ganharam liberdade, ganhando, também, nossas terras – títulos de donatários nas capitanias hereditárias e títulos de nobreza com direito a tratamento de membros da realeza.

A malandragem do brasileiro, a malemolência e outras bossas, é bem verdade que isso é coisa do passado. Hoje? Hoje escreveu não leu… A bala comeu. Todas as estatísticas internacionais dão conta de que o Brasil é uma das nações de maior “periculosidade”, onde se mata um ao outro com extrema facilidade.

Até mesmo o punhal de antigamente, o facão, a faca foram substituídos por armas de fogo importadas no contrabando do narcotráfico ou oriundas da própria polícia e até de nossas Forças Armadas. Uma loucura, não? E a impunidade reforça a subversiva teoria de que “o crime compensa”, seja ele qual for, assassinato, roubo, corrupção. Uma safra.

Realmente, mais parece uma loucura. Mas não é, salvo se a impunidade chegou a um grau que pior impossível. Mas o Brasil vale a pena, gente. A impunidade está sendo perseguida a duras penas, mesmo às custas de algumas injustiças, erros, enfim, atos próprios de uma mudança de comportamento, de estilo, de lei. É possível que custe muito caro. O maior preço é a perda da afetividade, da admiração pela Pátria. Mas desde que o resultado final seja a extinção da impunidade, a luta terá valido a pena.

Vou além de simplesmente acreditar. Creio, com toda fé de que sou capaz, que o Brasil vale a pena. Aliás, “vale a pena” não, na verdade o Brasil vale o preço mais alto desde que a impunidade seja extinta, extirpada, morta. E creio, igualmente, que o Brasil com o lema “Pátria Mãe Gentil” não poderia ser outro, com a mesma bandeira, as mesmas cores verde-amarela, representando os brasileiros que somos e não o que a impunidade manchou, maculou, durante um tempo, desde quando recebemos os degredados portugueses.

No final, cantaremos em alto e bom som: “Valeu a pena”!

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Injustiças poderão ser cometidas. É o preço de uma guerra.

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A Petrobras foi o preço patrimonial. Está vendendo parte do seu patrimônio, mas vai sobreviver e crescer novamente.

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Um preço caríssimo. Mas o mais importante é que a Petrobras sobreviverá pelo que representou nos sonhos de todos os brasileiros. Poucos a destruíram.

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Os jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo – leia-se, “O Globo”, a “Folha de São Paulo” e o “Estadão” – de terça-feira passada, nas matérias que reportaram, com informações da polícia e do Ministério Público, trazem todas as falcatruas, detalhadamente.

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Um movimento nacional está ensaiando a privatização da Petrobras além do fornecimento de energia elétrica e de água nos estados.

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Não adianta os prefeitos municipais fazerem passeatas em Brasília para a obtenção de recursos financeiros com o “ajuste fiscal” que o Governo Federal quer fazer também nos estados e municípios. A política chamada de “pires nas mãos” acabou.

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O governador Robinson Faria está editando o jornal “A República”, encartado no “Diário Oficial do Estado”. Circulação garantida. Custo?

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A Assembleia Legislativa estará na plenitude de suas atividades a partir da próxima semana com suas comissões técnicas constituídas.

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A avaliação popular da gestão da Prefeitura de Natal está como a melhor do Estado, compreendendo prefeituras municipais, Governo do Estado e Governo Federal.

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Curiosidade mantida. A lista do Procurador Geral ainda vai dar muitas edições. Mas a divulgação será por obra, graça e decisão do Supremo Tribunal ainda esta semana.
Brinquem!

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