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A MPB entra em campo

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Uma maratona de Música Popular Brasileira para deixar muitos fãs do gênero sem fôlego.    Gerações diferentes da MPB passarão por este fim de semana natalense, no palco do Teatro Riachuelo: sexta-feira, Zeca Baleiro e Zélia Duncan reafirmam sua sintonia musical em um elogiado show em conjunto; no sábado, Elba Ramalho cantará seus 35 anos de carreira numa sucessão de clássicos; e no domingo, Ana Carolina apresentará o novíssimo show “#AC”, baseado em seu recente álbum de canções inéditas. Serão diferentes gerações da MPB, todas realmente populares, apresentando a diversidade de suas obras.
Zeca Baleiro e Zélia Duncan reafirmam sua sintonia musical
Dois em um
Eles têm mais em comum do que a letra inicial de seus nomes. Zeca Baleiro e Zélia Duncan,  craques da MPB moderna, juntam vozes e violões para uma celebração à canção perfeita no show que apresentarão hoje, às 21h, no Teatro Riachuelo. O show ‘dois em um’ estreou nacionalmente em janeiro de 2014, no Teatro Castro Alves, em Salvador. O sucesso fez com que a dupla levasse a ideia para a estrada, numa bem sucedida turnê pelo país.

A apresentação traz os dois  tocando músicas do repertório afetivo de cada um, além de rebobinar canções autorais e também mostrar suas parcerias com sabor de novidade. A dupla já definiu o show como “leve, divertido, e com alguns momentos densos”. O repertório foi montado a partir das muitas afinidades entre os dois.

Além de “Se acaso me quiseres”, gravada por Zélia em “Pelo sabor do gesto”, eles apresentam três parcerias inéditas: “Escancarado”, “Museu Íntimo” e “Fox Baiano”. Entre os compositores homenageados estão Sá e Guarabyra, Roberto e Erasmo Carlos, Rita Lee e Antônio Carlos & Jocafi. E claro, alguns hits de cada um também estarão na manga.

Os cantores e compositores já estiveram juntos no palco algumas vezes, mas agora, pela primeira vez, eles estão em um projeto só deles. Em 2013 Zélia e Zeca tocaram com a banda Detonautas no projeto ‘Viva Raul Seixas’ no Rock in Rio; Zélia já participou do Baile do Baleiro, e também em seu projeto dedicado à escritora Hilda Hilst. Zélia participou do CD e do show de lançamento de “Ode descontínua e remota para flauta e oboé, de Ariana para Dionísio”, produzido por Baleiro. Ou seja, eles se entendem bem há tempos.

Zélia Duncan estourou em 1994, com sua versão para “Catedral”, além de “Não vá ainda”. Já Zeca Baleiro lançou seu primeiro CD em 1997, “Por onde andará Stephen Fry?”, e causou bastante falatório na MPB. O músico conseguiu agradar crítica e público, com músicas que tocam nas rádios e telenovelas. Saiba mais: Zeca Baleiro e Zélia Duncan. Sexta, às 21h, no Teatro Riachuelo. Tel.: 4008-3700.

Elba clássica
Elba Ramalho é a primeira ‘popstar’ feminina saída do Nordeste para levar o forró, o frevo, e outros ritmos para as paradas nacionais de sucesso. Já se vão 35 anos desde que ela lançou o disco “Ave de prata”, em 1979, chegando a 2014 com vontade de celebrar. É esse entusiasmo que ela trará para o Teatro Riachuelo neste sábado, às 21h. A cantora está numa fase de liberdade artística. Seja homenageando Luiz Gonzaga ou gravando músicas novas, ela está repassando suas três décadas e meia de música com estilo. Elba lançou recentemente o show “Cordas, Gonzaga e afins”, ao mesmo tempo em que se dedica às gravações de um álbum  de inéditas, sob tutela do filho Luã Mattar e do recifense Yuri Queiroga. O disco terá duas inéditas de Dominguinhos.

No repertório, Elba Ramalho mostra que versatilidade é o seu forte. As canções podem ser alegres ou românticas, sempre têm o sotaque e o estilo característico da paraibana. São músicas como “De volta pro aconchego”, “Anunciação”, “Banquete dos signos”, “Morena de Angola”, “Gostoso demais”, “Bate coração”, “Chorando e cantando”, “Chão de giz”, “Bate coração”, “Banho de cheiro”, “Frevo mulher”, entre outras. Do repertório de Gonzagão, pérolas como “Súplica Cearense”, “Sete Meninas”, “Sabiá” e “Que nem jiló”. Músicas de outros compositores também podem surgir, como Chico Buarque, Tom Jobim, Caetano, Gil, Alceu Valença, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, e Lenine.

Elba é bicampeã do prêmio Grammy Latino, pelos discos “Qual o assunto que mais lhe interessa?” (2007), e “Balaio de Amor” (2009), na categoria Melhor Álbum de Raízes Brasileiras – Regional e Tropical. Além da turnê nacional, o show “Cordas, Gonzaga e Afins” resultará num DVD em comemoração aos 35 anos de carreira de Elba Ramalho. A gravação acontece no show do Recife, dia 23 de setembro, no Teatro Luiz Mendonça. Elba Ramalho, 35 anos de carreira. Preços: R$140 (frisas/balcão) e R$160 (plateias/camarotes).

Hashtag Ana Carolina
O show “#AC”, dirigido por Monique Gardemberg, é um passeio moderno pela obra de Ana Carolina, cantora que conquistou FMs e ouvintes com sua possante e músicas passionais e românticas. A apresentação terá clima de superprodução moderna. O show conta com inserções de vídeos que tiveram a edição e direção da cantora e filmagens de Monique, especialmente criados para o espetáculo. Para o tango eletrônico “Mais forte”, por exemplo, Monique trouxe da Argentina uma dupla de renomados dançarinos de tango, Ollantay Rojas e Lisandro Eberle, e uma filmagem da dupla passa nos telões do show.  A sonoridade também ganhou nova roupagem, com diversas interferências de beats, samplers, scratchs e vinhetas, além de instrumentos tecnológicos.

O set list mistura canções de “#AC” com versões novas de antigos sucessos de todas as fases dos 15 anos de carreira de Ana. O roteiro traz surpresas como “Fire”, de Bruce Springsteen; uma versão bem humorada para “Periguete”, de MC Papo, misturada a “Você não vale nada”, de Dorgival Dantas; e uma nova versão de “Coração Selvagem”, de Belchior.

No palco, a cantora está acompanhada pelos músicos Pedro Baby (guitarra), Edu Krieger (baixo), Carlos Trilha (teclados), e Leo Reis (bateria e percussão), além do DJ Mikael Mutti, que já trabalhou com John Legend e Stevie Wonder.

Ana Carolina em #AC. Domingo, às 21h. Preços: R$160 (balcão), R$180 (frisas), R$210 (plateia B), R$230 (plateia A), R$270 (camarotes).

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