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A nova romancista

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Refletores – Valério Andrade
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Será hoje na livraria Saraiva do Midway, a partir das 18 horas, a noite de autógrafos de Ana de Sales, a autora do romance O Verso da Trama, publicado pela Sarau das Letras. Por vários motivos e não apenas por pertencer a uma vertente rara nas letras potiguares, este livro já surgiu com lugar de destaque entre os lançamentos de 2014.

Não se trata, porém, de livro capaz de ser plenamente assimilado em leitura superficial ou apressada. Pela estrutura literária, pela amplitude temática, pelo estilo da Autora, foge completamente à rotinização.  E por não possuir uma moldura regionalista, conduz o leitor por um labirinto cuja capital geográfica não é identificável, mas as personagens são universais.

Três mulheres
A narrativa de O Verso da Trama é protagonizada por três mulheres pertencentes ao mundo das artes: Laura, escultora; Lídia, pintora; Atena, cantora lírica. O quarto personagem, igualmente importante, chama-se Lourenço, que já entra na história com a segurança dos homens bem sucedidos com as mulheres: “Sou Lourenço, não me conhece. Um café logo mais nos aproximaria. Esclareço o assunto no intervalo após o almoço. Não tomarei muito tempo”.

Este personagem (Refleti rápido: “Calma Lídia, vamos sem pressa!”) despertará o fascínio do público feminino, porém deve ser ressaltado que o relacionamento amoroso de Lourenço conserva aquela sobriedade familiar aos filmes (A Aventura) de Antonioni.

Primeira frase
A primeira cena sempre foi uma preocupação para os roteiristas e diretores da época em que o cinema americano era melhor do mundo. Sempre me chamou especial atenção o começo dos filmes e também o inicio dos livros de ficção. Às vezes, já na primeira frase somos fisgados pela curiosidade. Este é o caso de O Verso da Trama: “Deixei para sempre a recordação daquela nota presa na memória”.

Tributo ao arquiteto
Realizou-se ontem, as 19 horas, nos jardins do Instituto Histórico e Geográfico do RN,o lançamento de O Menino do Poema de Concreto, edição da Sebo Vermelho.

Trata-se do relato biográfico do arquiteto Moacyr Gomes, atualmente com 87 anos, cujo clímax arquitetônico foi a construção do estádio Machadão, desnecessária e lamentavelmente demolido pelo casal Rosado.

Idealizado pelo seu irmão, Carlos Gomes, 75 anos, advogado e professor aposentado, o livro é um tributo a um dos participantes da galeria dos homens que fizeram História da capital dos Reis Magos.

Realidade & ficção
Em duas novelas em cartaz, Boogie Oogie e Império, acontecimentos da vida real das atrizes afetaram o destino das personagens. O súbito sumiço de Carlota, segundo rumores dos bastidores, teria sido provocado pela bipolaridade da atriz. Superada a crise, Giulia Gam reapareceu.

Ao contrario do de Carlota, o sumiço de Cora será definitivo e o primeiro a saber foi Aguinaldo Silva. Por problemas de saúde, Drica Moraes não terá condições de continuar participando de Império.

Solução artificiosa
Se a ausência de Carlota não afetou a estrutura central de Boogie Oogie, já a de Cora ocorreu no momento em que, com chantagem sexual, a personagem havia alcançado o clímax. A solução emergencial foi a mesma usada em outras novelas, pois  acreditava-se que o problema de saúde seria temporário.

Mas de todas as soluções, a de promover o retorno de Cora corporificada como Marjorie Estiano foi a mais artificiosa e inaceitável. Resta, também, lembrar que o afastamento de Drica Moraes ocorreu quando ela estava tendo grande atuação e valorizando todas as cenas em que aparecia.

Museu do cinema
Filme- Viagem à Lua, 1902, França, produção e direção de Georges Méliès, marco zero do gênero.

Diretor- Estreia, em 1908, de David W. Griffith, o primeiro gênio da arte cinematográfica.

Ator- Estreia, em 1914, de Charles Chaplin, imortalizado como o mais célebre e popular personagem do cinema: O Vagabundo (no Brasil: Carlitos).

Atriz – Estreia, em 1909, de Mary Pickford, superstar do cinema mudo, batizada pela imprensa como “A Namorada da América”.

Nascimento
1895- John Ford, 01 de fevereiro, EUA, Portland (Maine), cuja obra continuará viva enquanto existir a imagem cinematográfica na tela, na televisão e nas copias em VHS e DVD. Acima de tudo, permanecerá na memória dos espectadores.

Frase
A última coisa que Clark Gable diz a Vivien Leigh, ao se separar dela no final de E o Vento Levou: “Francamente minha querida, eu quero que você se dane”.

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