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A volta da governabilidade

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Agnelo Alves
Jornalista

A campanha eleitoral retoma no plano nacional o seu ritmo normal, depois da tragédia que abalou ânimos, convicções, dúvidas, estimas e desestimas com a aterradora morte de um dos mais representativos candidatos da nova geração, Eduardo Campos.
Descanse em paz. Cuidemos de merecermos a mensagem que nos deixou: “Não desistam do Brasil”. O Datafolha já flagrou o primeiro instante pós-tragédia. A campanha pelo rádio e pela televisão já começou. Com o tempo e o ritmo dos acontecimentos, as campanhas presidenciais irão retornando à normalidade de todos, com seus candidatos e propostas. Os eleitores, em nível de opinião nacional, tomando posição e se ajustando à realidade.

Aqui, no Estado, uma situação sem a sinalização da tragédia que abalou e modificou o cenário nacional. Está bem claro que, acima das ambições políticas, até legítimas, e dos interesses representativos de convicções tradicionais, sobrepõe-se uma realidade medonha: a perda da governabilidade, fazendo lembrar o cenário semelhante de algumas décadas passadas, quando os eleitores foram as ruas e fizeram florescer a esperança.

A perda da governabilidade, agora, suscita uma tomada de posição da opinião pública para a retomada da normalidade, somente possível com a união de todos os norte-rio-grandenses, os eleitores, através das urnas, os Poderes constituídos – Executivo, Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público e do Tribunal de Contas – através de um somatório de esforços, propósitos, todos unidos em um programa para fazer o Rio Grande do Norte retomar o nível de decência e de desenvolvimento.

A mensagem para não desistirmos do Brasil está viva. Se a adotamos por amor ao nosso país, por que não a adotamos, também, para o nosso Estado? Com o mesmo quadro dramático, os natalenses foram para as ruas e, com o apoio geral, a atual gestão municipal está fazendo Natal retomar a decência e a competência no trato da coisa pública, com o consequente retorno do desenvolvimento de nossa cidade-capital. Tratemos de reconstruir, pelos mesmos sentimentos, a governabilidade do Rio Grande do Norte, começando pelas urnas em outubro próximo. 

Como alguém bradou antes, em circunstâncias diferentes, mas precisando de uma decisão, “a sorte está lançada”.

Amém.

Ibope
O IBOPE solta sua primeira pesquisa sobre a sucessão presidencial depois da tragédia com a morte do presidenciável Eduardo Campos.

A liberação estava marcada para ontem à noite, no Jornal Nacional. Ou será hoje, assim que o dia amanhecer, na Globo News. Detalhes importantes para “brancos e nulos”. Expectativa sem palpite.

Relembrando Aluízio
Não apenas gente como eu, mas tenho encontrado muitos aluizistas da geração de 1960. Gente fiel. Homens e mulheres que guardam lembranças simples, como um lenço verde ou um “santinho”. Ouvindo um pronunciamento de Henrique, não tive condições emocionais para aparteá-lo no propósito de reportar, de público, o que disse a ele em uma reunião com Garibaldi Filho e Carlos Eduardo. Não poderia me encontrar com Aluízio e ele me perguntar por que não apoiei Henrique para governador. Daí porque Carlos Eduardo e eu apoiamos Henrique para governador, sem negociação e sem tergiversação.
Por Aluízio e pelo Rio Grande do Norte.

ABC X América
Uma rodada, o ABC. Uma rodada, o América. Os dois se revezam na tabela de colocação no campeonato nacional.

Se for assim, a decisão será no jogo dos dois, ABC e América, no Arena das Dunas, dia 13 de setembro. Até lá, o “perde/ganha” vai continuar para a gozação de ambas as torcidas.

Haja gozação!

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