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ABC e América esperam o patrocínio apesar de críticas

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ABC e América ainda esperam pela definição da Caixa Econômica Federal em relação ao patrocínio para os dois maiores clubes do Rio Grande do Norte. De acordo com o presidente Rubens Guilherme Dantas, do alvinegro, ainda não se sabe quando os clubes potiguares vão poder contar com a verba proveniente desse possível acerto com o banco público. “As perspectivas são boas, mas, como aconteceram muitas trocas de prefeituras do ano passado para 2013, a direção da Caixa Econômica está analisando todos os contratos com essas prefeituras, com o governo federal, para, só depois, analisar os patrocínios”, revelou o mandatário alvinegro.
Imprensa paulista considera justificável o patrocínio ao Corinthians por ser um time de massa
Pelo lado do América, Alex Padang, presidente do clube, também confirmou que ainda não obteve resposta da Caixa Econômica em relação ao patrocínio. “Tentamos esse acerto, mas, até agora não tivemos nenhuma resposta por parte do banco. O que nos resta é esperar”, disse Padang, que fez duras críticas a imprensa do sul do país, por criticar a Caixa em relação ao possível patrocínio aos dois maiores clubes do Rio Grande do Norte.

“O América é um time de massa. Nosso clube, assim como ABC, foram os times, proporcionalmente, que mais divulgaram a Timemania no ano passado. Acho uma discriminação e uma atitude preconceituosa com o Nordeste. Lógico que não vou querer o mesmo montante que recebe o Corinthians/SP, mas, porque eles podem e aqui não podemos? Estamos em dia com todas as nossas obrigações e não vejo impedimento nenhum, legalmente, em relação a esse possível patrocínio. A Caixa Econômica Federal é um banco grande e pode patrocinar quantos clubes quiser e não apenas os times do sul do país”, afirmou o presidente americano.

ESTADÃO

A questão do patrocínio da CEF para ABC e América veio à tona novamente após publicação do Jornal Estado de São Paulo, apontando o possível negócio como uso de influência do deputado federal Henrique Alves em favor dos clubes potiguares. Segundo o Estadão, o banco deveria investir apenas no que consideram ser clubes de massa como o caso do Corinthians. Dessa forma, de acordo com o jornal paulista, a instituição bancária estaria garantindo o retorno de marketing.

Na opinião do Estadão, o alvinegro e o alvirrubro do Rio Grande do Norte não seriam um bom investimento e estariam “furando a fila” e citam que: “Em 2012, o ABC e o América ficaram em 10º e 12º lugares, respectivamente, entre os clubes nordestinos com maior média de público nas três séries do Campeonato Brasileiro. Lideres de torcida, Santa Cruz (PE), Sampaio Correa (MA), Bahia (BA), Sport (PE), Vitória (BA), Fortaleza (CE), Náutico (PE) e Ceará (CE) representam os quatro estados mais populosos do Nordeste. Enquanto o Ceará, 8º no ranking de público, teve uma média de 10 mil torcedores por jogo, o ABC e o América registraram, em média, 3,9 mil e 2,4 mil pagantes em suas partidas. O ABC ficou ainda com a marca negativa de disputar um jogo com o Ipatinga, de Minas, visto por apenas 142 pessoas, o de pior bilheteria dos campeonatos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no ano passado. A partida foi realizada na cidade do Vale do Aço mineiro. O campeonato potiguar tem uma das piores médias de público da região, com 1.200 pagantes”.

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