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ABC explica negócio com empresa

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A negociação do ABC com a Ecocil, envolvendo parte do terreno do Centro de Treinamento do clube e que obrigou a diretoria alvinegra, a demolir a arquibancada do campo no CT Alberi Ferreira, se transformou numa grande celeuma nas redes sociais. As farpas atiradas voam para todos os lados, com duras críticas a empresa e o atual presidente abecedista, Rubens Guilherme. Mas o diretor de patrimônio do ABC, Paulo Tarcísio reconhece que o centro de treinamento invadiu parte da área permutada com a construtora e terá de ser recuado em torno de 12 metros.
Demolição dos lances de arquibancadas gerou muito protesto dos torcedores contra a atual diretoria e contra os parceiros do clube
#SAIBAMAIS#“Essa negociação com a Ecocil ou seja a permuta desse terreno, foi negociado no final de 2005 quando o ABC precisou de mais verba para concluir a parte das cabines de rádios, os camarotes e outras coisas que foram necessárias a conclusão dos módulos um e dois do Frasqueirão”, explicou o dirigente.

Na época, a negociação envolveu a área de 1 hectare (10 mil metros quadrados). A empresa desenvolveu um projeto para a área e agora está pegando a parte negociada e que lhe é de direito. “Nós reconhecemos isso, a empresa não está se apropriando de nada do clube, ao contrário, solicita aquilo que lhe é de direito. Ninguém defende mais o patrimônio do ABC que eu e reconheço que devido a uma medição equivocada devido a um problema na planta do terreno, nós acabamos por invadir a área da construtora”, explicou.

O presidente do clube, Rubens Guilherme Dantas, não entende qual o motivo de tanta celeuma e nem porque vem sendo alvo de tantas críticas. “Essa negociação é antiga, eu não fazia sequer parte da diretoria quando a mesma foi realizada. Mas tudo foi feito as claras, pela diretoria da época e os representantes da empresa que é idônea”, destacou.

Rubens também fez questão de ressaltar que a Ecocil sempre foi uma grande parceira do ABC. “A empresa fez os negócios com o ABC e nunca nos abandonou. É um dos parceiros mais antigos que o clube possui e também nos patrocina e ainda faz alguns investimentos extras visando a nossa melhoria. Basta frisar que a Ecocil é quem está adquirindo o placar eletrônico, outro sonho da nossa diretoria, para colocar no Frasqueirão. Sou muito agradecido a empresa que só faz nos ajudar”, destacou o presidente alvinegro.

Paulo Tarcísio compartilha com a palavra do presidente e ressalta, que mesmo o equívoco na medição tendo partido do ABC, é a Ecocil quem está arcando com os custos dessa relocação do campo de treinamento e com o processo de demolição das arquibancadas, além da construção do novo muro. “A empresa está se responsabilizando por tudo, esse compromisso foi assumido em documento assinado com o presidente Rubens Guilherme, Judas Tadeu — que era o presidente na época — e também por mim e está sendo cumprido à risca”, disse o diretor de patrimônio abecedista.

Na época em que foi avaliado para realização da permuta com a Ecocil visando construção do estádio do ABC, o preço do metro quadrado naquela região foi estimado por uma empresa de consultoria, em R$ 420,00. Hoje com os prédios residenciais construídos, além do próprio estádio ocorreu uma valorização absurda e o metro quadrado restante no patrimônio do ABC (11 mil) sofreu um reajuste de 900%. “O ABC ainda possui uma mina de ouro nas mãos e ainda tem um bom potencial construtivo”, observou Paulo Tarcísio.

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