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Ação chocou quem passava no centro

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Relato de testemunhas contam que o carro C3 prata, com as duas mulheres e um filho de Úrsula estava parado na avenida Deodoro da Fonseca aguardando o semáforo abrir para entrar na rua Jundiaí. Eram 13h e muita gente atravessava a faixa de pedestre alguns metros adiante. Os criminosos, dois em uma moto, conseguiram colocar o veículo entre o carro e o meio-fio que divide a Deodoro em duas pistas de trânsito. Esperaram um pouco até que a primeira luz vermelha do semáforo regressivo apagasse.
Úrsula foi ferida, mas não está em estado grave. Saiu lúcida do local e está internada no Clóvis Sarinho
Foi aí que o garupa desceu da moto, empunhou a arma e começou a atirar nos ocupantes pelo vidro da porta do motorista. Foram vários tiros em segundos. Depois, o pistoleiro se posicionou em frente ao carro e disparou mais quatro vezes em direção à passageira que estava no banco do carona. O atirador pulou na garupa e a moto saiu em disparada pela Jundiaí.

#SAIBAMAIS#O motorista do carro que estava atrás do C3 custou a entender o que estava acontecendo. Só depois que Paola Paloma abriu a porta e caiu no asfalto foi que ele deu ré e saiu do local. Com voz tênue e sangue escorrendo pela face, Paloma ainda conseguiu murmurar um pedido de socorro. Dentro do carro, Úrsula estava gravemente ferida. Nas calçadas, em choque, as pessoas pareciam paralisadas. Um homem correu até o carro e gritou: “por favor liguem para o Samu, chamem a polícia. É uma emergência, elas estão feridas”.

Paola Paloma não se movia mais quando a polícia chegou e começou a retirar os curiosos, abrindo caminho para a Samu. Morreu diante da cruz e a poucos metros do altar da Catedral Metropolitana, numa das ruas mais movimentadas de Natal.

Segundo o plantão do 1º Batalhão da Polícia Militar, que foi ao local onde ocorreu o atentado, as informações iniciais foram insuficientes para que fosse feita diligência à procura dos responsáveis. “Sabemos apenas que eram dois homens em uma moto. A investigação por parte da Polícia Cívil é que pode chegar a alguma elucidação do caso”, disse o oficial de plantão no dia do atentado.

Nenhuma testemunha nem Úrsula, que deixou o local ainda lúcida, soube informar placa do veículo. O filho dela, que estava no banco traseiro, saiu sem ferimentos.

Caso ‘robinho’
Robson do Nascimento Oliveira está preso por tráfico de drogas, após a Operação Rescaldo, da Polícia Civil. Essa ação prendeu 17 pessoas, entre elas, Paola Paloma da Silva, namorada de “Robinho”. Ela está citada no processo principal e em um segundo processo onde deveria responder como “usuária de drogas”. Paola deixou três filhas, de 10, 14 e 18 anos. Nenhuma de Robinho, e foi enterrada domingo no Cemitério Morada da Paz.

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