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Adriana Esteves – Carminha

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Como Débora Falabella (Nina), Adriana Esteves já começou no alto, e, depois de 100 capítulos, continua lá em cima. Em recente entrevista, a atriz confirmou o que eu havia dito: Carminha é a melhor atuação de sua carreira na televisão.

Competência se vê com frequência nas novelas. Porém, alcançar o nível de excepcionalidade artística, é dificílimo, até mais do que no cinema. O ritmo industrial das gravações, o tempo curto, para ensaios, a falt de uma direção individualizada, são obstáculos que os artistas têm de superar. Um simples exemplo: a capacidade para decorar – e princpalmente – interpretar os diálogos. Como nas novelas a ação é mais verbal do que visual, fala-se muito, durante todo o tempo.

Ambas – Débora e Adriana – são extraordinárias, mas, por causa das personagens, existe uma diferença no modo de interpretar, de falar e de agir entre Nina e Carminha. Enquanto Nina é introvertida, Carminha é extrovertida, emocionalmente descontrolada. Nina é cerebral, Carminha é emoção – e, consequentemente, impulsiva.

Nina é dissimulada por imposição do seu plano vingativo, Carminha é dissimulada por natureza. e, como o escorpião, não pode fugir a sua natureza. A maldade está enraizada no coração e na cabeça. Não gosta de ninguém, salvo, talvez, do filho, Jorginho. Em relação a filha Agatha, a gordinha desgraciosa, a trata com o desamor de madrasta.

Vive com o marido, Tufão, simplesmente por causa do dinheiro dele. Não lhe tem amor, nem se satisfaz sexualmente, talvez porque ele a trate respeitosamente, como esposa, em vez de lhe saciar o apetite de devassa.

Algumas heroínas do Mal têm um ponto fraco: o amor por alguém, não importa se homem ou mulher. Entretanto, o que Carminha sente por Max não é amor: é somente atração sexual. Rústico, gostosão, Max sabe satisfazer o furor sexual dela. O grande trunfo de Max é que ele conhece mais a amante do que Tufão a esposa. Conhece porque são parecidos.

Mas, ao contrário de outras heroínas do Mal, Carminha jamais se sacrificará por Max, e, se este se transformar numa ameaça financeira, não hesitará em se desfazer dele. Eliminá-lo. Nela, maior do que o tesão, é a ambição.

A interpretação verbal (entonação, valorização de palavras, etc) é super-valorizada pelo mutante jogo fisionômico, mudanças também transmitidas pelo olhar, e, às vezes, pelo sorriso e a compressão dos lábios.

Sob qualquer aspecto, uma atuação admirável, sem desnível, criativa.

A noite de Agnelo

80

 O jornalista, pois isso ele nunca deixou de ser, Agnelo Alves comemorou o início do 80º filme de sua existência, no Palácio da Cultura, com o lançamento de sua biografia. Chegou acompanhado da esposa, Celina, a carioca que virou natalense, andando devagar, mas com o olhar atento – aquele olhar percipcaz das velhas raposas.

ELITE

 A noite de autógrafos – e não poderia deixar de ser -, teve uma fila maior do que as das sessões dominicais noturnas do cine Rio Grande, repleta de celebridades da nação potiguar. Também de mulheres bonitas de todas as idades – algumas já famosas, outras jovens, mas já à caminho dos refletores da fama.

IDEALIZADOR

 Foi o dinâmico e incansável Diógenes da Cunha Lima quem teve a idéia do livro biográfico : “Agnelo – Oito Décadas”. Também foi quem indicou o autor, Antônio Nahud Júnior, um baiano radicado em Natal, que, além de escritor, é (bom) crítico de cinema.

LIVRO

 A exemplo das biografias dos autores e diretores americanos, a história do prefeito (cassado) de Natal e aclamado de Parnamirim, tem o formato gráfico daqueles álbuns ilustrados. Impresso na Gráfica Santa Marta, em João Pessoa, é uma obra editorial de categoria nacional. A galeria de fotografias (90), complementando o texto, registra as imagens do filme da vida de Agnelo.

MINISTRO 

Com o seu habitual jeito de gente como a gente, Garibaldi apareceu. Chegou sem alarde, discretamente, como se fosse figurante de um filme histórico. O afeto pelo tio, Agnelo, é maior do que as eventuais e passageiras divergências do palanque eleitoral.

ACADEMIA

Presença dos colegas de Agnelo na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, entre eles (& elas), o Presidente, Diógenes da Cunha Lima, e uma jornalista-escritora-Promotora de Justiça, que eu conheci, sem ela me conhecer, nos tempos em que a sociedade natalense ia ao Rio Grande: Anna Maria Cascudo Barreto.

MEMÓRIA

Futuro acadêmico, João Batista Machado, o jornalista-historiador da moderna política do Estado, lembrou-se da resenha que fiz sobre um de seus livros na revista Manchete. Eu não o conhecia, havia comprado o exemplar numa vinda a Natal, e, com a juda de Murilo Melo Filho, consegui, superando a prioridade dos autores consagrados,  abrir espaço para o autor natalense.

SURPRESA

 Ainda no Palácio da Cultura, folheando “Agnelo Alves – Oito Décadas”, ao lado de Cassiano Arruda Câmara, me deparei com uma fotografia do meu pai, Clidenor Andrade, recém-chegado ao clã familiar dos Alves. Ele, em pé, a esposa, Maristela, sentada, e, no colo da mãe, a segunda filhinha do casal: Carmen Lúcia (Rocha).

PROJETO 

Depois do livro, o filme. Diógenes da Cunha Lima, que participou do documentário “O Jornalista e o Acadêmico”, realizado por ocasião do 80º aniversário de Murilo Melo Filho, convidou-me para fazer o de Agnelo. Será um prazer e um privilégio participar desse novo projeto de Diógenes, particularmente, por se tratar de Agnelo Alves.

Taça Tribuna do Norte

Pelo segundo ano consecutivo, Fama, em parceria com a Academia Damasceno de Xadrez, realiza o Torneio de Xadrez Taça Tribuna do Norte, que tem como objetivo estimular a competição enxadrística em todas as faixas etárias. Começou ontem e terminará amanhã.

PROGRAMAÇÃO – Congresso técnico e 1ª rodada, sexta, 20, às 19h30, 2ª rodada, sábado, 21, às 14h. 3ª rodada, sábado, às 19h. 4ª rodada, domingo, 21, às 9h. 5ª rodada, domingo, às 14h. Encerramento e cerimônia de premiação, domingo, às 17h.

COMPETIÇÃO –  Sistema Suíço em cinco rodadas. Ritmo de jogo: uma hora e trinta minutos de reflexão para cada jogador. Quem exceder a minutagem, registrada pelo relógio digital, perderá por tempo. Critérios de desempate: 1º número de vitórias; 2º Median Buchholz; 3º Buchholz e 4º maior rating da  ADX.

PREMIAÇÃO – 1º lugar absoluto, sem distinção de categoria: Taça Tribuna do Norte e R$ 100, 2º lugar: medalha e  R$ 80. 3º lugar, medalha e R$ 50. Sub-20: medalha e R$ 30. sub-15: medalha.

ORGANIZAÇÃO –  Academia Damasceno de Xadrez. Diretor do Torneio: Alécio Damasceno. Árbitra: Lênia Damasceno (professora de xadrez); Produtor cultural: Valério Marinho de Andrade. Apoio: Tribuna do Norte.

TÁXI – Embora a corrida aqui seja mais cara do que no Rio de Janeiro, o estado da maioria dos veículos é inferior aos de lá. Mas, se o desconforto é ruim, pior é a conduta e o modo de dirigir de certos motoristas. Por ser uma prestadora de serviço ao público, uma empresa do porte da Rádio Táxi, deveria (pelo menos) exigir de (alguns) de seus associados que não sejam grosseiros com os clientes. E, se não for pedir muito, que também respeitem os idosos.

SEGURANÇA  – Qualquer policial, que não tenha ficado idiotizado com o poder, sabe que aquele cidadão ou aquela senhora não são bandidos. Para que, então, exigir que se abra a bolsa ou a pasta? Não há armas, facões, facas, apenas chaves, moedas, o celular. Talvez, quem sabe, uma tesourinha de cortar unhas. Se dez por cento dessa “eficiência” policialesca, existisse em relação aos assaltantes, Natal seria uma cidade menos insegura.

BANCO – Dizem que é o maior do Brasil. Pode ser, mas, como se sabe, nem sempre o maior é o melhor. O seu faturamento, este sim, é de fazer inveja aos bancos americanos, capaz até de financiar sozinho o Jornal Nacional. Para os clientes, porém, o Bradesco (apenas as agências natalenses?) é a madrasta de Branca de Neve. A fila dos idosos e deficientes físicos, é uma afronta à condição humana.

SUCESSO – “Cascudinho, o Menino Feliz”,  escrito pela dupla Cristine da Cunha Rosado (filha) e Diógenes da Cunha Lima (pai) vendeu na noite de autógrafos 320 exemplares. Número digno de nota mesmo nos lançamentos cariocas e paulistas. Acha-se à venda  na livraria Poty.

AVISO – O site do Festival de Cinema, Vídeo e Televisão de Natal está desativado.

AGRADECIMENTO – Através de Fama, Durval Gomes Garcia, um querido amigo dos velhos e bons tempos, renova o seu agradecimento ao ministro Garibaldi Filho. A sua operação de catarata, que não tinha sequer previsão, agora tem data: 25 de julho.

POESIA – Bené Chaves nos últimos tempos trocou a crítica cinematográfica pela poesia. Algumas foram postadas no meu blog Refletores da Fama e agora estão à espera de um editor.

PERGUNTA – Será que depois do que ocorreu como Novo Jornal, a imprensa potiguar ainda continuará glorificando a ação policialesca do Ministério Público?

PALMAS – Para a crônica de Vicente Serejo sobre a dona Cloris Lopes Cardoso, sua sogra, a mãe de Rejane: “Era baixinha, bem humorada – ficou muito magra depois do enfarto – e sabia fazer tudo muito bem, como era comum na sua geração de mulheres prendadas”.

SAUDADE – De doutor Eudes Moura. Este mesmo sentimento permanece no coração de outro médico ilustre, Ernani Rosado, seu amigo íntimo.

LANÇAMENTO – A escritora Anna Maria Cascudo Barreto está lançando o seu novo livro: “Teotonio Freire – Fragmentos de um Legado”. Será na próxima quarta-feira (25), às 17 horas, no Átrio do Tribunal de Justiça, Praça Sete de Setembro. Anna Maria, além de jornalista e escritora, pertence a várias institucionais culturais, inclusive, fora do Rio Grande do Norte.

QUEM NÃO ESQUECEREI – Eu olhava para ele como se fosse o meu irmão mais velho. A imagem mais antiga que tenho, é ele jovem, e eu ainda menino pequeno, sentado na sua motocicleta. Era exigente consigo e com os outros. Apressado, dinâmico, impaciente, prestativo, passou – que ironia! – o resto da vida parcialmente imobilizado. Era doloroso vê-lo naquele estado. Quando Derval Bezerra Marinho partiu, não tive mais condições emocionais de voltar a sua casa, na Avenida Afonso Pena, por coincidência, a mesma rua da residência do seu pai, José Bezerra Marinho.

Periscópio potiguar

TÁXI – Embora a corrida aqui seja mais cara do que no Rio de Janeiro, o estado da maioria dos veículos é inferior aos de lá. Mas, se o desconforto é ruim, pior é a conduta e o modo de dirigir de certos motoristas. Por ser uma prestadora de serviço ao público, uma empresa do porte da Rádio Táxi, deveria (pelo menos) exigir de (alguns) de seus associados que não sejam grosseiros com os clientes. E, se não for pedir muito, que também respeitem os idosos.

SEGURANÇA  – Qualquer policial, que não tenha ficado idiotizado com o poder, sabe que aquele cidadão ou aquela senhora não são bandidos. Para que, então, exigir que se abra a bolsa ou a pasta? Não há armas, facões, facas, apenas chaves, moedas, o celular. Talvez, quem sabe, uma tesourinha de cortar unhas. Se dez por cento dessa “eficiência” policialesca, existisse em relação aos assaltantes, Natal seria uma cidade menos insegura.

BANCO – Dizem que é o maior do Brasil. Pode ser, mas, como se sabe, nem sempre o maior é o melhor. O seu faturamento, este sim, é de fazer inveja aos bancos americanos, capaz até de financiar sozinho o Jornal Nacional. Para os clientes, porém, o Bradesco (apenas as agências natalenses?) é a madrasta de Branca de Neve. A fila dos idosos e deficientes físicos, é uma afronta à condição humana.

SUCESSO – “Cascudinho, o Menino Feliz”,  escrito pela dupla Cristine da Cunha Rosado (filha) e Diógenes da Cunha Lima (pai) vendeu na noite de autógrafos 320 exemplares. Número digno de nota mesmo nos lançamentos cariocas e paulistas. Acha-se à venda  na livraria Poty.

AVISO – O site do Festival de Cinema, Vídeo e Televisão de Natal está desativado.

AGRADECIMENTO – Através de Fama, Durval Gomes Garcia, um querido amigo dos velhos e bons tempos, renova o seu agradecimento ao ministro Garibaldi Filho. A sua operação de catarata, que não tinha sequer previsão, agora tem data: 25 de julho.

POESIA – Bené Chaves nos últimos tempos trocou a crítica cinematográfica pela poesia. Algumas foram postadas no meu blog Refletores da Fama e agora estão à espera de um editor.

PERGUNTA – Será que depois do que ocorreu como Novo Jornal, a imprensa potiguar ainda continuará glorificando a ação policialesca do Ministério Público?

PALMAS – Para a crônica de Vicente Serejo sobre a dona Cloris Lopes Cardoso, sua sogra, a mãe de Rejane: “Era baixinha, bem humorada – ficou muito magra depois do enfarto – e sabia fazer tudo muito bem, como era comum na sua geração de mulheres prendadas”.

SAUDADE – De doutor Eudes Moura. Este mesmo sentimento permanece no coração de outro médico ilustre, Ernani Rosado, seu amigo íntimo.

LANÇAMENTO – A escritora Anna Maria Cascudo Barreto está lançando o seu novo livro: “Teotonio Freire – Fragmentos de um Legado”. Será na próxima quarta-feira (25), às 17 horas, no Átrio do Tribunal de Justiça, Praça Sete de Setembro. Anna Maria, além de jornalista e escritora, pertence a várias institucionais culturais, inclusive, fora do Rio Grande do Norte.

QUEM NÃO ESQUECEREI – Eu olhava para ele como se fosse o meu irmão mais velho. A imagem mais antiga que tenho, é ele jovem, e eu ainda menino pequeno, sentado na sua motocicleta. Era exigente consigo e com os outros. Apressado, dinâmico, impaciente, prestativo, passou – que ironia! – o resto da vida parcialmente imobilizado. Era doloroso vê-lo naquele estado. Quando Derval Bezerra Marinho partiu, não tive mais condições emocionais de voltar a sua casa, na Avenida Afonso Pena, por coincidência, a mesma rua da residência do seu pai, José Bezerra Marinho.

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