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Advogado diz que policial agiu em legítima defesa

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Marco Carvalho – repórter

O soldado da Polícia Militar Jamilton Eckstine Nascimento Pereira teria agido em legítima defesa quando matou o também soldado PM Adriano Lúcio Feliciano da Silva, durante uma briga no final de semana passado. O caso foi registrado dentro de uma casa de shows na zona Norte de Natal e os tiros disparados por Jamilton também feriram um terceiro policial, Márcio Albuquerque Firmo de Souza. A versão de legítima defesa é sustentada pelo advogado de Jamilton, Antônio Carlos de Souza Oliveira. “Ele foi espancado e tenho como provar isso. Ele agiu em legítima defesa. Ou matava ou morria”, disse em entrevista à TRIBUNA DO NORTE durante a manhã desta terça-feira (5).

#SAIBAMAIS#De acordo com Antônio Carlos, o autor dos disparos estava no chão sofrendo chutes quando sacou a arma e atingiu fatalmente Adriano Lúcio. “As versões que estão sendo divulgadas por aí não condizem com a verdade. Jamilton nunca respondeu a nenhum processo e nunca recebeu nenhuma punição em todo o tempo de Corporação”, afirmou o advogado. A ocorrência teve início na madrugada do sábado passado. Segundo testemunhas, foi iniciada uma discussão entre Adriano e Jamilton, enquanto Márcio Albuquerque teria ido apartá-los. Os três policiais estavam de folga durante a festa.

O advogado Antônio Carlos esclareceu que há um ano atrás Jamilton, que é lotado no 4º Batalhão da PM, realizou a prisão de um sobrinho de Adriano. Durante a festa, Adriano teria ido novamente tirar satisfações. “Jamilton foi ameaçado. Na discussão, quando deu as costas, levou um soco e caiu no chão. Depois foi chutado e espancado”, relatou o responsável pela defesa do soldado. Deitado, Jamilton teria sacado a arma e disparado duas vezes contra Adriano. Um dos disparos o transfixou e também acertou Márcio.

Ambos foram socorridos emergencialmente, mas o soldado Adriano não resistiu aos ferimentos. Márcio, baleado no peito, está fora de perigo. Os médicos decidiram não retirar o projétil alojado em seu pulmão pelo risco que procedimento cirúrgico envolvia.

Jamilton encontra-se detido em um quartel da Polícia Militar na cidade de Nova Cruz, a cerca de 100 quilômetros da capital. Ele teve a sua arma apreendida e, além do processo judicial comum, responderá a uma sindicância aberta pelo comando-geral da Corporação, para apurar o seu comportamento.

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