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Agreste e litoral preocupam

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Em junho, outro encontro entre meteorologistas da região Nordeste aconteceu em Aracaju. Foi anunciada uma expectativa de chuvas dentro da normalidade para o Agreste – entre 200 e 300 milímetros – e para o litoral – até mais de 600 milímetros. Porém, junho chegou e nenhuma gota de água caiu ainda.

A ausência de precipitações em um período comumente chuvoso tem preocupado da Emparn. Para o meteorologista-chefe, Gilmar Bistrot, a demora nas chuvas compromete a recuperação de mananciais como as lagoas do Jiqui e do Bonfim, que abastecem comunidades do Agreste.

#SAIBAMAIS#“Em junho, a média de chuva em Natal é 280 milímetros. Já passamos de um terço do mês sem chuva. O mês de junho é para ter de 20 a 25 dias com boas chuvas, não essas de um ou dois milímetros”, comenta. “Acredito que o que mais preocupa é a situação do litoral e do agreste. Sem uma boa recarga dos mananciais, a sustentabilidade hídrica da região fica comprometida”, analisou.

Segundo Bistrot, apesar de o Estado ter registrado boas chuvas no Seridó e Alto Oeste, este não é um sinal de que a seca está, enfim, deixando o RN. As chuvas, segundo ele, ainda estão muito esparsas. De acordo com a Emparn, o atraso nas chuvas deste ano foi causado porque nem todas condições foram favoráveis. “Para se ter boas chuvas, é preciso ter o Atlântico Sull mais quente, o Norte mais frio, e não ter aquecimento do pacifico (fenômeno El Niño), porque ele desloca a célula dos ventos, formando uma massa de ar quente que impede a aproximação da zona de convergência, responsável por trazer as núvens de chuva”, acrescenta o meteorologista chefe.

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