Brasília (AE) – A agropecuária cortou 5.314 postos de trabalho no Brasil em março, registrando o segundo pior saldo entre as atividades da economia. Em primeiro lugar veio o comércio com saldo de 26.251 demissões. Já a construção civil teve o terceiro pior saldo, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados divulgado na quinta-feira, 17. A construção demitiu 2.231 trabalhadores, com base na diferença entre contratações e admissões.
Problemas climáticos em algumas regiões do País, especialmente a seca no Sul, foram responsáveis por impactar também a geração de empregos do agronegócio brasileiro em março.
As demissões também refletem o fim da safra, diz o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. “Estamos vivendo o período entre safras, com o Brasil batendo recordes de produção”, comentou. “O Nordeste tem ainda hoje regiões que vivem sob a seca e, no Norte, as chuvas. Mas o maior número de pessoas desempregadas foi pelo fim da safra”, afirmou.