Betânia Ramalho reconhece que , a educação, “embora tenha tido avanços” puxou para baixo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) dos municípios potiguares. “Apesar dos avanços no número de matrículas, no entanto a qualidade do ensino não acompanhou. Ainda existe muita evasão e repetência escolar”, reconhece a secretária. No ranking do IDH-M 2013, o Rio Grande do Norte – considerando o recorte Educação – está na faixa de baixo desenvolvimento humano (0,597). 
Segundo Betânia Ramalho, a criação do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) em 2007 “ajudou muito, foi a salvação, mas ele é vulnerável”, porque é baseado na arrecadação dos estados e municípios e quando baixa, como agora, as despesas continuam as mesmas. Ela defende que o governo federal passe a financiar o ensino básico.
Com relação ao prejuízo que o aluno da escola pública poderá ter em outubro, por ocasião do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), pela falta de professores, ela disse que o aluno não aprende só com o professor em sala de aula. “A família também tem de obrigar o aluno a estudar e fazer a parte dele. Não é o professor apenas que decide”, pondera.
