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Aliados de Temer criticam pacote

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Brasília (AE) – A presidente Dilma anunciou, domingo (1º), reajuste médio de cerca de 9% do Bolsa Família e propôs correção de 5% da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física a partir de 2017. Anunciou ainda a proposta de contratação de pelo menos 25 mil moradias do Minha Casa Minha Vida e medidas como a ampliação de cinco para 20 dias da licença-paternidade dos funcionários públicos. Aliados de Michel Temer criticaram.

Apontado como ministro do Planejamento de um eventual governo Temer, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) afirmou que o governo da petista tenta desequilibrar as contas públicas com as novas propostas.

“O governo perdeu o parâmetro de qualquer conta e está executando despesas numa tentativa de desequilíbrio do orçamento público”, afirmou Jucá ao chegar para reunião na residência oficial do vice-presidente. Além dele, participaram outros possíveis ministeriáveis, como Henrique Meirelles (Fazenda), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), Moreira Franco (Infraestrutura) e Henrique Eduardo Alves (Turismo).

Questionado se encarava as medidas como uma “vingança” de Dilma, Jucá disse que quem vai pagar a conta não são os políticos, mas a “sociedade brasileira”. A reunião foi convocada para avaliar as medidas de Dilma. Apontado como ministro da Casa Civil de Temer, Eliseu Padilha citou declaração recente do secretário do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira, Padilha afirmou que as propostas são “absolutamente impossíveis” de serem executadas.

Segundo Dilma, as medidas estavam previstas no Orçamento da União e “não prejudicam o cenário fiscal”.

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