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Aluguel de tablets está suspenso em São Paulo

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São Paulo (AE) – O prefeito Gilberto Kassab (PSD) mandou suspender o aluguel de 10.041 tablets para profissionais da administração pública. O jornal “O Estado de S. Paulo” revelou, na edição de ontem, que o aluguel dos aparelhos por três anos custaria R$ 138,9 milhões, cinco vezes mais do que o valor de compra do tablet mais caro disponível no mercado. Além disso, o dono da empresa contratada foi condenado por fraudes em contratos de inspeção veicular e está foragido da Justiça.

Kassab disse ontem que o aluguel está suspenso até que o contrato seja esclarecido. “Pedi que seja apurado e esclarecido para a opinião pública”, disse o prefeito. Não há prazo para que a investigação da Prefeitura sobre o contrato seja finalizada. Caso não houvesse suspensão, os primeiros equipamentos teriam de ser entregues em cerca de 30 dias.

O presidente da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município (Prodam), Cesar Kiel, disse que a justificativa para o preço milionário do aluguel são as características específicas do modelo, como a robustez, a resistência a quedas, poeira e chuva. Ele afirmou que “com certeza” foi o melhor custo-benefício, porque a empresa fez pesquisas de mercado para avaliar os custos.

Kiel afirmou que o preço também incluiria o aluguel de impressoras portáteis e suprimentos de impressão. Esses serviços, porém, não estão incluídos no contrato assinado para o aluguel dos tablets e fazem parte de um lote separado. Pelo aluguel de 7.163 impressoras e suprimentos, a Prodam iria pagar mais R$ 74,7 milhões para uma outra empresa, a RB Code.

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