sábado, 20 de abril, 2024
25.1 C
Natal
sábado, 20 de abril, 2024

Após alta, Ruthênio nega discussão antes de ser esfaqueado na Bernardo Vieira

- Publicidade -

Médico recomendou que Ruthênio ficasse em repouso e fizesse caminhadas
Valdir Julião –
Repórter

O vendedor de autopeças Ruthênio Antônio Wanderley Montenegro, 26 anos, já está descansando em casa de parentes e recuperando-se do pós-operatório oito dias depois de ser internado no Hospital Walfredo Gurgel, em virtude das 13 facadas que recebeu do mecânico de automóveis Wagner Gomes da Silva. O ataque aconteceu após acidente de trânsito ocorrido na noite de do dia 7 de janeiro, na avenida Bernardo Vieira.

Confira o áudio da entrevista:

Ruthênio  Montenegro falou com a TRIBUNA DO NORTE no começo da tarde desta terça-feira (15) na residência de um irmão, acompanhado do irmão caçula e do pai, Oberdan Montenegro. Segundo ele, só agora está tomando pé da situação “ e lendo o que saiu nos jornais” e vendo o noticiário na televisão, a respeito do caso que vitimou sua mãe Lúcia Maria Wanderley Montenegro, morta com uma facada na veia aorta quando pedia socorro pelo filho.

#SAIBAMAIS#Segundo Ruthênio, os médicos que lhe deram alta na manhã desta terça, às 7h30, informaram que as facadas desferidas pelo mecânico atingiram vários órgãos, inclusive o apêndice, que precisou ser retirado. Ele ainda se encontra com curativos nas duas coxas, com hematomas e curativos no abdômen, em decorrência dos ferimentos. Ele disse que a orientação médica é para que tenha muito repouso, comendo uma alimentação leve e que faça muita caminhada.

O pai Oberdan Montenegro disse que espera por justiça no caso, mas falou que não defende a a implantação da pena de morte no Brasil, como muitos defendem: “Morreria muita gente inocente”.

Durante a entrevista, Ruthênio Montenegro negou que tivesse ocorrido uma discussão com o acusado da tentativa de homicídio contra ele e da morte da sua mãe. “É mentira”, resumia ele, ao confirmar que tinha telefonado para o número 190 da Polícia para que fosse feita a perícia no local do  acidente, e só viu quando o acusado  voltou, depois de bater em duas motos, fazer uma contramão, ocasião em que só sentiu a primeira facada.

Ele afirmou que ainda ouviu sua mãe correndo em sua direção, “pedindo por socorro, acuda meu filho” e não viu mais nada, a não ser ela escorada na parede e com o braço no peito”, porque já estava perdendo  muito sangue, sentindo frio e sede.

Atualizada às 14h29

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas