O Arcebispo Metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, e o coordenador arquidiocesano de campanhas, Padre João Maria do Nascimento, se reunirão com a imprensa natalense, às 15h30, na quarta-feira de cinzas, 10, no Centro Pastoral Pio X (subsolo da Catedral Metropolitana).
A finalidade é apresentar à imprensa, a Campanha da Fraternidade 2016, cujo tema é: “Casa comum, nossa responsabilidade”, e o lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Amós, 5, 24).
#SAIBAMAIS#Neste ano, a CF tem por objetivo chamar atenção para a questão do direito ao saneamento básico para todas as pessoas, buscando fortalecer o empenho, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro da Casa Comum, ou seja, do planeta Terra.
História
A Campanha da Fraternidade teve origem alguns anos antes do início do Concílio Ecumênico Vaticano II, quando um pequeno grupo de padres recém-ordenados, sob a coordenação de Dom Eugenio Sales, reunia-se em Natal, cada mês, para rezar e refletir sobre a Igreja e a Pastoral. Daí surgiram várias iniciativas postas em prática, com sucesso. Algumas vieram a ter dimensão nacional, como a Campanha da Fraternidade, posteriormente assumida em nível nacional pela CNBB no ano de 1964.
Foi na cidade de Nísia Floresta que surgiu o embrião da Campanha da Fraternidade. Caminhadas à pé, de casa em casa, de rua em rua, de povoado em povoado. Quase paralelamente às marchas, foram criadas as Semanas da Fraternidade. A experiência foi implantada depois em São Gonçalo do Amarante e Taipu.
A primeira Campanha da Fraternidade ficou restrita à Arquidiocese de Natal, em 1962. A segunda, na Quaresma de 1963, abrangeu 25 dioceses do Nordeste. Em 1964, a notícia, no citado periódico “A Ordem”, a 15 de fevereiro, traz o seguinte título: “Campanha da Fraternidade realiza-se, este ano, em todo o Brasil”. Atualmente, na sua trajetória nacional desde 1964, a Campanha alcança novos horizontes incluindo a comunhão com outras igrejas cristãs.