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‘Arrocho’

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Presidente do conselho de administração do Grupo Guararapes, o empresário Flávio Rocha criticou enfaticamente a proposta de reforma tributária do governo federal. Ele disse que não vê o projeto apresentado como uma saída para o atual sistema tributário, considerado complexo e que implica em gastos elevados para as empresas. Para ele, se trata de uma proposta que resulta em “um arrocho tributário” ainda maior e “gerado por mentes meramente fiscalistas”. Ao conceder entrevista, ele apontou que não há espaço para aumento da carga tributária em nenhum dos impostos brasileiros. Por isso, argumentou que seria necessária a criação de uma nova base, incluindo tributos quando o dinheiro se move. “Esse novo imposto ficou estigmatizado. Falam que querem lançar uma nova CPMF, mas seria muito melhor do que antes. A tecnologia nos deu essa base de presente”, disse. A entrevista na íntegra está disponível na página 7 desta edição.
Partidos 
Os dirigentes de nove partidos (PSL, MDB, Solidariedade, Cidadania, DEM, Novo, Podemos, PSDB e PV) divulgaram nota se posicionado contrários à reforma do Imposto de Renda entregue pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ao Congresso Nacional no mês passado. Segundo as legendas, a proposta aumentará os impostos de famílias e empresas. “Decidimos vir a público nos manifestar contra o projeto do governo sobre a reforma do Imposto de Renda. Os setores produtivos e a classe trabalhadora do Brasil não suportam uma proposta que aumenta a carga tributária, penaliza os investimentos e atrapalha a geração de empregos e renda. É preciso denunciar com vigor que o único objetivo do atual governo na sua ‘anti-reforma’ é engordar os cofres públicos”, escrevem os presidentes destes partidos.
Entidades 
Mais de 120 associações empresariais também se manifestado contrárias ao texto que mexe na tributação do IR para empresas, pessoas físicas e investimentos. Os empresários pediram que o Congresso Nacional analisasse primeiro a reforma administrativa, que propõe reformular o RH do Estado, com novas regras para contratar, promover e demitir os servidores públicos. O ministro da Economia, Paulo Guedes, se reuniu na quinta-feira, com empresários “pesos pesados” do PIB e prometeu recalibrar as alíquotas do IR sobre as empresas para que a reforma não aumente a carga tributária. Disse, porém, que não abre mão da taxação sobre a distribuição de lucros e dividendos. Na carta, os presidentes dos partidos dizem reconhecer distorções no Imposto de Renda e necessidade de reorganização, mas não de “a toque de caixa” sob pressão do Executivo. 
Posse 
O presidente da Câmara de Natal, vereador Paulinho Freire (PDT), empossou Pedro Gorki (PCdoB) no mandato de vereador, em cerimônia no Plenário Érico Hackradt, na sede do Legislativo Municipal. Gorki assume na vaga da vereadora Júlia Arruda (PCdoB), que está licenciada para exercer o cargo de de secretária estadual das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.
Segurança 
O presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira de Souza, apresentou requerimento ao secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Francisco Araújo, para o aumento do efetivo policial em Caicó. Ezequiel relata que o número de agentes está reduzido na cidade e que faltam equipamentos adequados para conter a criminalidade.
Retorno 
O ex-senador e ex-governador Geraldo Melo voltou ontem a Natal. Ele tinha viajado, em maio, para São Paulo, onde fez cirurgias. Depois, continuou o tratamento em Brasília e, com os resultados positivos do tratamento médico, retornou para o Rio Grande do Norte. 
Teste
O senador Otto Alencar (PSD-BA), confirmou ter testado positivo para covid-19. Membro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o médico afirma já ter tomado as duas doses da vacina contra a covid, e, por isso, não apresenta a forma grave da doença. “Não tenho falta de ar ou febre”, declarou. Apesar de afirmar não ter participado de nenhuma aglomeração, a confirmação do quadro de Otto acontece após o Senado ter tido sessões presenciais durante a semana, com a circulação maior de senadores e assessores na casa legislativa. “Já estou acompanhado, na Bahia, pelo meu médico infectologista. Com fé em Deus, logo estarei de volta ao trabalho. Sempre usei máscaras, álcool gel e não participei de aglomerações. O vírus está comunitário. Todos devem se cuidar muito e manter as medidas de segurança recomendadas pelas autoridades sanitárias”, concluiu em nota.

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