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Assaltantes atacam hospitais e trocam tiros com vigilantes

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Valdir Julião
repórter

Unidades hospitalares de Natal e do interior do Rio Grande do Norte voltaram a ser alvos de ataques de assaltantes, como os que ocorreram  no fim de semana no Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, no Parque dos Coqueiros, na Zona Norte e no Hospital Monsenhor Antonio de Barros, em São José do Mipibu, a 36 quilômetros de Natal. Nos dois casos, houve reação dos vigilantes e depois da troca de tiros, os assaltantes fugiram sem levar nada e ninguém saiu ferido.
No tiroteio, porta de vidro na entrada do Hospital Monsenhor Antônio de Barros foi estilhaçada
O coordenador geral do Sindicato Intermunicipal dos Vigilantes do Estado (Sindsegur), Francisco Benedito da Silva, admite que em  alguns casos o interesse dos bandidos é tirar as armas e coletes à prova de bala dos profissionais de segurança, embora a instituição não tenha nenhuma estatística em relação a isso. “Primeiro, quando acontece um sinistro desses, a gente faz o Boletim de Ocorrência (BO) na Policia Civil, mas as investigações, principalmente a perda de armas e coletes, que são todos numerados, é da parte da Policia Federal, porque estamos subordinados ao Ministério da Justiça”, afirma Benedito da Silva.

Diante dessa situação, Francisco “Bené” da Silva disse que já solicitou uma reunião, na tarde desta quarta-feira (15) com a direção do Hospital Maria Alice Fernandes, mas às 14h30 de ontem, já protocolou um pedido de audiência com o secretário estadual de Saúde Pública, Ricardo Lagreca, para expor essa questão da insegurança dentro das unidades de saúde do Estado.

#SAIBAMAIS#“Não é para dar segurança só aos vigilantes, mas para quem também sai em busca de atendimento e dos trabalhadores da saúde, porque acontece de acompanhantes e familiares de pacientes, que chegam nervosos, tentarem agredir profissionais”, disse “Bené” da Silva, que reinvidica a construção de guaritas para a guarda de policiais militares, como já existem nos Hospitais Walfredo Gurgel (HWG), no Tirol, na Zona Leste; José Pedro Bezerra, no conjunto Santa Catarina, Zona Norte e no Hospital Gizelda Trigueiro (HGT), nas Quintas, Zona Oeste da cidade.

“Bené” disse que essa não é a primeira vez que ocorrem ataques de bandidos a hospitais públicos, sendo que no Hospital Maria Alice Fernandes, um dos dois vigilantes que trabalhavam na madrugada do sábado (11), Luiz Pereira, já vivenciou idêntica situação meses antes. O sindicalista afirmou, ainda, que numa tentativa de resgate de presos de justiça, também há quatro anos, um vigilante sofreu seis disparos no Hospital Deoclécio Marques Lucena, em Parnamirim, “mas infelizmente não foi a óbito”.

No ataque da madrugada de ontem ao hospital de São José do Mipibu, os bandidos chegaram a anunciar o assalto contra dois vigilantes, mas houve reação e os assaltantes, que chegaram a pé, fugiram num carro branco. No ataque ao Hospital Maria Alice, quatro homens chegaram e escaparam carro.

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