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Assessor do ministério pede demissão

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O assessor especial do Ministério da Previdência Social, José Wilde de Oliveira Cabral, pediu exoneração. Ele divulgou a carta dirigida ao ministro Garibaldi Filho na qual informa que tomou a decisão depois que alguns meios de comunicação divulgaram a informação de que teria recebido recursos financeiros da empresa M. O Consultoria, investigada na Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal.

Segundo o ex-assessor do Ministério da Previdência, a exoneração foi a melhor alternativa para afastar o ministro Garibaldi Filho de “cobranças indevidas”. José Wilde também afirmou que a saída do cargo é adequada para que possa se defender sem estar vinculado às atribuições funcionais no Ministério da Previdência Social.

“Não tenho, nem nunca tive qualquer ligação com a empresa citada nas reportagens. É fato, porém, que no final de 2010, antes de ser nomeado para o Ministério da Previdência Social, prestei serviço de assessoria de imprensa a uma companhia paulista, que não esta ora investigada”, disse José Wilde na carta.

Explicações
O ex-assessor afirmou que o pedido de demissão foi em “caráter irrevogável”. “Causa-me perplexidade e justa indignação por qualquer insinuação da mais remota ligação minha com pessoas ou organizações envolvidas em negócios escusos, especialmente neste caso, em que prestei serviços lícitos, não sendo de meu dever pesquisar a origem de recursos que, também licitamente, me foram destinados”, destacou o ex-assessor.

Ao comentar a exoneração do ex-auxiliar, o ministro Garibaldi Filho afirmou, ao portal Veja.com: “Ele se sentiu desconfortável no cargo e aceitei a demissão dele”.

Segundo reportagem publicada pela revista “Veja”, com base em investigação da Polícia Federal, José Wilde teria recebido um repasse de R$ 20 mil da empresa M.O Consultoria, ligada ao doleiro Alberto Youssef – um dos alvos da Operação Lava Jato, que apura suposto esquema de lavagem de R$ 10 bilhões.

Na carta de demissão, José Wilde negou ligação com essa empresa citada na reportagem da Veja. Ele disse que no fim de 2010, antes de ser nomeado assessor no Ministério da Previdência, prestou serviço de assessoria a uma companhia paulista que não está sendo investigada na operação.

O nome dessa empresa não pode ser citado, segundo o ex-assessor, porque o contrato tinha uma cláusula de confidencialidade, “como é comum nessas questões de tratamento de imagem pública”.

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