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Atheneu revisitado nos 180 anos

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Dedicado “aos construtores de uma cultura escolar, cujos sentidos de suas práticas e representações, produtoras dessa cultura, legaram a memória do ‘velho’ Atheneu”, o livro “Construtores da Ágora Soberana Potiguar: múltiplas memórias” marca a passagem dos 180 anos de uma das mais tradicionais escolas do Rio Grande do Norte. Organizado por Eva Cristini Arruda Câmara Barros e Diógenes da Cunha Lima, a obra reúne 38 textos de autores diferentes sobre professores que ajudaram a escrever a história do Atheneu Norte-riograndense desde 1834.
Tradicional escola de Natal completa 180 anos na próxima segunda-feira, e ganha livro Construtores da Ágora Soberana Potiguar
Com quase 300 páginas, o título será lançado nesta próxima segunda-feira (3), logo pela manhã (8h), no próprio Atheneu. Detalhe: 3 de fevereiro é a data oficial de fundação da escola.

“O livro não tem a pretensão de simplesmente revisitar a história do Atheneu; seu motivo é a memória dessa instituição, é conhecer e interpretar sua trajetória com o olhar voltado para as práticas e representações de sua afirmação como entidade pública de ensino secundário e de uma cultura escolar que presta reverências às Humanidades”, escreveram Eva e Diógenes no texto de introdução.

“Construtores da Ágora Soberana Potiguar: múltiplas memórias” compila perfis escritos por ex-alunos, escritores e memorialistas com um tom bem pessoal sobre os principais professores, entre eles Álvaro Torres Navarro (por Jurandyr Navarro); Augusto Severo (por Válério Mesquita); Edgar Barbosa (por Franklin Jorge); Esmeraldo Siqueira (por Ivoncísio de Medeiros); Juvenal Lamartine (por Cristiana Moreira Lins); Newton Navarro (por Paulo de Tarso Correia de Melo); Pedro Velho (por Olímpio Maciel); e Waldemar de Almeida (Cláudio Galvão).

Os organizadores do livro também participam como co-autores: Diógenes da Cunha Lima escreveu sobre Luís da Câmara Cascudo e Eva Barros sobre a professora Olindina Cortez dos Santos Lima. Outras figuras carimbadas do circuito potiguar de literatura e jornalismo também também colaboraram com o livro como Vicente Serejo, Manoel Onofre Júnior e Nei Leandro Castro.

História
O Atheneu Norte-Riograndense foi fundado em 3 de fevereiro de 1834, pelo então presidente da província Basílio Quaresma Torreão – foi Basílio que escolheu o nome da escola, inspirado na versão portuguesa, Athenaion, do templo de Atena (deusa grega da sabedoria). É a segunda mais antiga e tradicional instituição escolar brasileira, atrás apenas do Ginásio Pernambucano, de 1825, fundado antes mesmo que o Colégio Pedro II no Rio de Janeiro.

Serviço
Livro “Construtores da Ágora Soberana Potiguar: múltiplas memórias”, compilação de 38 textos sobre professores que marcaram época no Atheneu organizada por Eva Cristini Arruda Câmara Barros e Diógenes da Cunha Lima. Lançamento nesta próxima segunda-feira (3), às 8h, na própria escola em Petrópolis.

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