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‘Baiacu na Vara’ encerra carnaval na Redinha

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Terça-feira é o último dia de carnaval, mas só oficialmente. Na Redinha, há 25 anos o bloco ‘Baiacu na Vara’ estica a brincadeira e transforma a quarta-feira de cinzas em um dos dias mais animados da folia de Momo em Natal. Ontem, 18, mesmo debaixo de um sol escaldante, uma multidão ganhou as ruas do bairro, na zona Norte, para cair no frevo e dançar ao som de marchinhas e sambas antigos, conduzidos por orquestras de metais.
‘Baicau na Vara’ sai há 25 anos, sempre na Quarta de Cinzas
Brincando o carnaval desde a sexta-feira, dia 13, Elizabeth Fernandes, de 62 anos, ainda esbanjava energia. “Moro na Redinha e saio no Baiacu há 25 anos. É um bloco que a cada ano atrai mais gente, tanto pessoas daqui, como turistas, mas sempre mantém a tranquilidade”, disse a foliã, que estava acompanhada do marido Erivaldo Pires, de 71 anos. Ele, que sai no bloco há 20 anos, também demonstrava muita disposição. “É contagiante”, resumiu.

“Aqui não tem violência. A pessoa brinca bem à vontade”, ressaltou Maria Aldenora de Souza, foliã de 52 anos que caprichou no figurino – uma roupa multicolorida combinando com a peruca.

#SAIBAMAIS#Fundadora do Baiacu na Vara junto com o pai, Cristina Medeiros destacou a espontaneidade da festa, que neste ano homenageia o samba e o sambista Debinha, um dos principais representantes desse gênero musical em Natal. “Teremos, além das marchinhas e frevo, muito samba para animar os foliões. É um grande encerramento de carnaval onde se juntam ao Baiacu outros blocos da região, como Os Cão, a Banda do Siri, as Raparigas, as Piriguetes, Seu Boga e Zé Prikito”, disse Cristina, antes dos músicos começarem a arrastar o cordão de foliões pelas ruas, já perto das 11h.

O Baiacu na Vara atraiu também personalidades do mundo da política e do entretenimento, como o ex-presidente Lula e Zé Bonitinho, fantasias de Paulo Rogério e Adelson Reis. Os dois, que até terça estavam no carnaval de Recife, chamavam atenção na Redinha não só pela irreverência, mas pela caracterização dos personagens. Adelson exaltou o caráter tradicional da festa e contou que há 25 anos brinca o carnaval como Zé Bonitinho. “Esse carnaval de rua, das marchinhas, é o melhor”, opinou.

Bloco do Gari
Ontem, o som dos metais  soou antes das 9h, na Redinha. Era a orquestra do Bloco do Gari, que também sai na quarta-feira de cinzas. Pelo 15º ano, o bloco ganhou as ruas do bairro, saindo da avenida Dr. João Medeiros Filho, próximo ao acesso à ponte Newton Navarro, para se encontrar com os foliões do Baiacu na Vara na Praça do Cruzeiro. Muitosgaris ainda trabalharam até a manhã desta quarta, mas foram liberados às 8h para a festa, que reúne todos os anos centenas de participantes, entre garis, familiares e amigos.

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