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Bancada do Senado vai decidir sobre candidatura

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Brasília (AE) – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi voto vencido na bancada em relação ao dia em que os senadores do partido iriam se reunir para escolher o candidato oficial da legenda na disputa à Presidência da Casa. Renan Calheiros – que ainda não anunciou oficialmente sua disposição de concorrer à reeleição – pretendia adiar ao máximo a decisão. Renan Calheiros queria marcar o encontro da bancada apenas no domingo, 1º, dia da eleição. Contudo, o líder do partido, Eunício Oliveira (CE), consultou integrantes da bancada e decidiu marcar o encontro para hoje, às 17 horas.
Renan Calheiros preferia que a decisão sobre o nome oficial do candidato fosse tomada no domingo
Ao postergar sua decisão, o atual presidente do Senado tentava não ficar na “vitrine” desde que o jornal O Estado de S. Paulo revelou, no início de setembro, que ele foi um dos citados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa em sua delação premiada. Conta com o respaldo do Palácio do Planalto para essa operação, uma vez que foi um dos principais fiadores da presidente Dilma Rousseff no Congresso durante o primeiro mandato.

Na quarta-feira, 28, aumentou a pressão para Renan se lançar à reeleição depois que o senador Luiz Henrique (PMDB-ES) passou a anunciar que seria candidato com ou sem apoio do PMDB. Num contra-ataque, o atual presidente e seus aliados cobram de Luiz Henrique respeito à decisão da bancada. Ou seja, que não se lance à revelia da orientação dos parlamentares da legenda – embora não haja qualquer impedimento legal para que o faça.

Renan e os aliados temem eventuais traições no plenário em favor de Luiz Henrique, uma vez que a votação é secreta.

Calheiros já divulgou uma nota afirmando que o PMDB deveria apoiar na eleição de domingo “aquele que for escolhido pela maioria dos 19 senadores” do partido. Pelos cálculos dos aliados do atual presidente, ele terá pelo menos 14 dos votos. Ciente que perderia na escolha interna, Luiz Henrique comunicou a Calheiros que a sua candidatura era “irreversível”, independentemente do que a maioria dos peemedebistas decidisse.

Luiz Henrique tem justificado sua intenção de se lançar avulso com o argumento que sua candidatura é suprapartidária e não apenas dos peemedebistas. Pela tradição, que é o caso do PMDB, cabe à maior bancada indicar o candidato a presidente do Senado.

Aliado do candidato à reeleição para presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Jucá (PMDB-RR) criticou a intenção do senador Luiz Henrique (PMDB-SC) de lançar uma candidatura avulsa do partido, mesmo se for derrotado na disputa dentro da bancada para a indicação do partido.

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