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Bandidos e vigilantes trocam tiros dentro de hospital na Grande Natal

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A noite do domingo (12) foi de tensão no hospital de São José de Mipibu. Dois bandidos tentaram roubar as armas dos dois vigilantes que estavam fazendo a guarda do local. Houve troca de tiros, mas ninguém se feriu.
População e funcionários ficaram assustados com ação, mas ninguém se feriu
Nas últimas horas do domingo, os dois bandidos chegaram ao hospital em um carro branco ainda não identificado. De pronto, um deles foi até o local em que estavam os seguranças e tentou rendê-los. Contudo, um dos responsáveis pela vigilância do hospital conseguiu reagir e disparou contra o criminoso, que revidou.

Durante intensa troca de tiros, as pessoas que estavam na unidade correram, enquanto o bandido seguiu para a área externa do hospital para, em seguida, fugir no carro em que chegou e estava o comparsa.
Porta de entrada do hospital foi destruída pelos disparos
O tiroteio deixou marcas e destruiu a porta do hospital, além de uma divisória de vidro que separava funcionários da área da recepção aos pacientes. Apesar do risco, ninguém se feriu e ninguém foi preso.

Insegurança

Servidores da saúde estadual realizam um ato público na manhã de hoje no hospital pediátrico Maria Alice Fernandes, em Parque dos Coqueiros, na Zona Norte de Natal. A manifestação exigirá mais segurança nas unidades de saúde do estado. O Maria Alice, segundo o Sindsaúde, foi atacado na madrugada de sexta (10). Após troca de tiros, bandidos balearam um vigilante e levaram uma arma.

Segundo os servidores, a violência nos hospitais não é só de ataques armados. Neste final de semana, a Polícia Militar foi chamada ao hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim, após uma briga entre dois homens, ambos no corredor, acompanhando pacientes internados em macas. Uma das pacientes deixou o hospital, após a agressão.

“Temos esses dois tiroteios no mesmo final de semana. E os servidores convivem com a violência diária: desde ameaças de bandidos internados nos hospitais até agressões de acompanhantes, que nos responsabilizam pela crise da saúde pública e pela falta de atendimento a seus parentes”, afirma Simone Dutra, coordenadora-geral do Sindsaúde.

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