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Base busca alternativa ao plebiscito

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Brasília (AE) – Um dia depois de aliados rechaçarem a ideia de um plebiscito para a reforma política, interlocutores do governo ensaiaram um recuo e defenderam outras alternativas que não o plebiscito, ideia apresentada pela presidente Dilma Rousseff no seu discurso domingo à noite como prioridade para seu segundo mandato.

Ontem, o líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), afirmou que a reforma não necessariamente precisará ser precedida por um plebiscito popular. “Temos diversas alternativas (para a reforma política). O importante é que ela seja votada pelo Parlamento”, disse ele, que foi relator de uma proposta de reforma política que tramitou no Legislativo.

#SAIBAMAIS#Fontana ressaltou estar manifestando uma opinião “pessoal”, mas não descartou que as mudanças político-eleitorais, depois de votadas pelo Legislativo, sejam alvo de um referendo — posição defendida pelo PMDB, maior partido da base aliada. No plebiscito, as propostas são escolhidas pela população. No referendo, o Congresso as aprova e a população as avaliza ou não.

De acordo com Fontana, o Congresso pode optar por diferentes caminhos: dar prioridade à proposta encampada por entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), fazer uma consulta popular prévia que marque as diretrizes para a reforma política – o plebiscito – ou ainda chamar um referendo depois que o tema tenha sido votado.

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