Refletores – Valério Andrade [[email protected]]
A seleção das Manchetes
Suíça quer fazer história. Suíços sonham com classificação diante da Argentina – 01/7.
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Bélgica e EUA prometem disputa apertada – 01/7.
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Suárez pede desculpas pelo twitter – 01/7.
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Fred tem o pior desempenho de um centroavante desde 74 – 01/7.
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Sem choro, nem vela. Seleção Brasileira realizou trabalho com uma psicóloga e tentar encontrar equilíbrio emocional que faltou no jogo diante do Chile – 02/7.
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Tramoia à vista. Federação de Camarões anuncia oficialmente que investiga manipulação de resultados de sua própria Seleção Mundial – 02/7.
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* Jogadores (do Brasil) dizem que choro é normal – 03/7.
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Cambismo eletrônico. A revenda de ingressos, apesar das intervenções da policia, acontece normalmente – 03/7.
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Surto atinge alemães. Sete jogadores estão gripados – 04/7.
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Bebedeira nos jogos do Brasil eleva em Natal as ocorrências policiais. É responsável pelo aumento das brigas, desordens, acidentes e mortes – 05/7.
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Tristeza e alegria. A seleção venceu Colômbia por 2 a 1, mas perdeu Neymar para o resto da Copa e terá de conviver com a ausência da estrela – 05/7.
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Caiu a máscara! Milhares de torcedores usaram máscaras de Neymar para apoiar a Seleção Brasileira contra a Alemanha – 08/7.
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Nunca antes…A goleada da Alemanha o “vexame” de 1920, quando foi abatida pelo Uruguai em Natal por 6×0 – 08/7.
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Esperança por água abaixo em natal – 08/7.
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Mais derrotas fora do campo. Derrota do Brasil é seguida de protestos, incêndios, saques, prisões e tumultos em diferentes cidades do País – 08/7.
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Vexame histórico. Mineiraço. Brasil é novamente humilhado ao tentar ganhar uma Copa em casa – 08/7.
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Humilhação histórica: Brasil toma 7 a 1 da Alemanha e sofre a sua maior goleada – 08/7.
Seleção da imprensa
(…) É um time de sensíveis. É um time de chorões. Antes do jogo. Eis a preocupação. Chora-se nas alegrias e nas derrotas quando a partida acaba. Se não se pode ouvir o Hino Nacional sem que os olhos jorrem cachoeiras de insegurança, que se chama a doutora Regina Brandão para equilibrar os nervos.
A lágrima em coro transmite pânico e o pânico, diferente do medo, necessário instinto para qualquer ser humano, facilita a vida do adversário. Dispensado do primeiro respeito.
Rubens Lemos Filho (“Nervos de bagaço”): 03.7.14.
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Se houver mesmo a maldição da letra “C” nas decisões da Copa, o Brasil sai vencedor no confronto contra os colombianos. É que a Colômbia seria a quarta seleção vítima brasileira com nome iniciado com a letra “C”. Prá trás já ficaram Croácia, Camarões e Chile. Tem mais: não há um único campeão mundial de futebol iniciado com a letra “C”.
Everaldo Lopes (“Quarta da letra “C” a cair?”): 04.7.14.
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(…) O futebol é diferente de outros esportes. Não basta dominar a técnica, o conhecimento e treinar muito. Em um jogo, existe muita imprevisibilidade e um grande número de possibilidades. Não é também possível extrair talento de um craque e reproduzi-lo Np campo e no laboratório. O craque sabe fazer, mas não como fazer. Não dar para ensinar sua arte. Ele sabe, sabendo.
Tostão (“Sabe, sabendo”): 06.7.14.
(…) O choro constante na hora do hino e o desastre emocional depois da disputa dos pênaltes contra os chilenos mostraram que a pressão não vem só das arquibancadas, mas dos intramuros da Granja Comary.
Carlos Magno Araújo (“Joga prá mim…”): 06.7.14.
Agora, pelas ruas e vielas chegando à mídia exuberante, só se fala em construção de uma nova ponte sobre o Rio Potengi, ligando a “Cidade Velha” a zona norte. Percebe-se um certo orgulho nos nativos. A cidade poderá se transformar na “nova Veneza nordestina”, emparelhando quase com Recife.
É o legado do legado do legado da Copa.
Woden Madruga (“Ponte”): 04.7.14.
E voltamos ao cotidiano ordinário. Com direito e pausa: os jogos de seleção. No mais, é a escalada da violência, o Walfredo Gurgel, a situação de Mãe Luiza, os alagamentos na Lagoa do São Conrado, mais uma ponte sobre o rio Potengi. Mais uma? É, mais uma. Em Natal, tudo vira ponte.
(…) Acabou. Não tem mais japa tomando cachaça no canteiro da Salgado Filho. “Pitu”. “Pitu”. “Pitu”. Nem mexicano roubando cerveja na Arena das Dunas. Nas ruas só se ouve português. Natalés. E na via Costeira nem sinal da melindrosa presença de soldados armados de fuzis. Eis o fim de estado de sitio”.
Isaac Lira (“A ressaca”): 04.7.14.
Cenas da Copa
1 Ele, o criador, mestre da malandragem política, ordenou a Criatura que se o Brasil perder ela fuja da Copa como o diabo da cruz.
2 Depois da pesquisa que constatou que mais de 70% da “elite branca” de São Paulo condenou as vaias e os palavrões do jogo de abertura da Copa, a presidenta voltou a subir nos tamancos de Carmen Miranda e a estufar os peitos.
3 Com aquele sorriso plastificado e olhar artificializado pela operação plástica, Dilma já começa a alimentar à tentação de ir ao Maracanã assistir à final da Copa – onde, dizem os bajuladores, será aplaudida. Você acredita?
4 A presidenta e o presidente da Fifa se tornaram colegas de infância.
5 A diarreia verbal de Galvão Bueno, com suas bajulações, suas patriotadas, suas acusações aos juízes e jogadores adversários do Brasil, transformaram a audiência da Globo num penico gigantesco.
6 O que se pergunta: qual foi o papel da Secretaria Municipal de Turismo na organização e festejos da Copa do Mundo? Afinal na Fifa Fan Fest só apareceu um único rosto na TV e não foi o de Fernando Bezerril.
7 Não é porque é gente daqui. Mas não há como deixar de registrar que com competência e beleza Michele Ricon brilhou, em rede nacional, nas reportagens da Inter TV Cabugi sobre os natalenses na Copa.
Bastidores
O presidente do Senado recebeu 150 ingressos para a Copa. Esses, assegura Renan Calheiros, não foram adquiridos com dinheiro público. Foi uma cortesia da CBF.
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Foi Ele, o Cara, velho companheiro e cúmplice do MTST, quem pediu aos baderneiros para suspender os protestos durante a Copa, para não prejudicar à reeleição da Criatura.
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Por causa do crescente e cada vez mais incontrolável mau humor, um novo apelido passou a ser murmurado nos corredores dos ministérios: “Dilma Suárez”.
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O marqueteiro mandou Dilma que mandou Gilberto Carvalho (ministro da Secretária-Geral da Presidência) desmentir o Cara: “Não. No Itaquerão” – cenário das vaias e palavrões quando Dilma foi vista no telão – “ não tinha só a elite branca de São Paulo”.
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O governo da Nigéria fechou os escritórios e, prendeu o representante da Fifa. Como se vê, os tentáculos do polvo da corrupção do futebol estão em toda a parte.
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Na convenção do PT, Lula, visivelmente “estimulado”, assumiu publicamente o papel de Criador da Criatura. Acontece que o doutor Frankenstein, personagem que antecedeu ao Cara, em vez de criar um ser humano, criou um monstro.
O Jogo dos Técnicos
Se acreditam, que eu tenho de colocar uma gravata para ganhar, eu coloco -03/6
Oscar Tabárez, o supersticioso técnico do Uruguai.
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Os erros cometidos nos amistosos, não podem se repetir nos jogos da Copa – 05/6.
Miguel Herrera, técnico do México, depois da derrota para a Bósnia.
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Gana, para nós, é uma equipe chata. Já perdemos para eles duas vezes seguidas. – 05/6
Klinsman, técnico dos EUA.
Ainda não será agora, mas provavelmente não falta muito para o Japão ser campeão mundial – 07/6.
Alberto Zaccheroni , técnico da seleção japonesa.
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Faremos de tudo para continuar com a Copa do Mundo – 07/6.
Vicente Del Bosque, técnico da Espanha.
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Somos um conjunto forte, com muita fome de bola – 13/6.
Jorge Sampaoli , técnico do Chile.
Os torcedores precisam saber da condição que tivemos para chegar aqui – 17/6.
Carlos Queiroz, técnico do Irá, numa alusão aos problemas do País.
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Está doendo muito. Como não vamos ser criticados por uma má atuação – 18.6
Vicente Del Bosque , técnico da Espanha.
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O time atuou de forma nervosa e ficou desajeitado dentro de campo – 19/6.
Fábio Capello , técnico da Rússia.
Não fomos feito para entrar em um jogo para empatar -06/7.
Klinsmann, técnico dos EUA, antes do jogo com a Alemanha.
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Cada jogo é diferente, mas deve ser ganho com muita garra e sofrimento.
José Pekerman, técnico da Colômbia.
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Eu assumo toda a responsabilidade do projeto técnico.
Cesare Prandelli, técnico da Itália, após a eliminação da Copa.
Não posso me preocupar com o que a torcida canta nas arquibancadas – 22/6.
Miguel Herrera, técnico do México.
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Para que essa alegria continue, nós temos que vencer e avançar de fase – 24/6.
Oscar Tabárez, técnico do Uruguai.
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Quero parabenizar os meus adversários. Eles merecem a vitória – 24/6.
Niko Kovac, técnico da Croácia, sobre a vitória do México.
