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Brasil 514 anos

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Agnelo Alves
Jornalista

Não há como fazer um diagnóstico e muito menos um prognóstico sobre o Brasil. Uma semana sem trabalho. Portanto, o que fazer? Ler, a primeira opção. Os jornais? Confusão. Ver televisão? A repetição, a cada meia hora, do noticiário do dia anterior.  Ouvir rádio, então. Gosto muito do rádio. Mas pelo amor de Deus! Nem com invenções, surge uma novidade.

Congestionamentos nas estradas todas deste país. Desastres. Ônibus despencando até do raso, sendo incendiados em quase todas as cidades. Como é que pode? Despencar do raso? Ocorre que a estatística dos mortos ocupa as reportagens, as citações, o pranto das famílias, o mau atendimento dos sobreviventes das tragédias. Deus meu, o que fazer? Olho para as prateleiras das minhas estantes. Cadê coragem? Começo a desconfiar de que esteja com a alma – sei lá – em conflito. Já não se malha mais o Judas. Coisa de antigamente.

Já não dirijo mais carro. Tenho o diagnóstico de neuropatia ou que outro nome tenha. As pernas entravadas, digamos assim. Convocar Pezão, meu motorista? Uma malvadeza, quando não uma perversidade. Vou à estante mais próxima escolher três ou mesmo cinco livros. Desisto. Por quê? Por que mesmo? Não sei.

Comecei, então, a alinhavar o que não sei em que vai resultar. Se uma croniqueta ou um artigueto, enfim, uma coisa qualquer. O primeiro nome que vem à mente é Petrobras. Que coisa, hein? O que fizeram com a empresa que foi o maior orgulho nacional, verde-amarelo, o símbolo mais significativo da nacionalidade brasileira, agora reduzida a uma caixa de corrupção eleitoral e de enriquecimento?

É confiável que seja estancado o poção cavado em terra e nas profundezas do mar? Saúdo o corpo técnico e funcional da nossa Petrobras, tão vítima ou maior vítima de tudo que está fedendo cada vez mais. É repugnante e lamentável que tenha acontecido sem que jamais nenhum brasileiro imaginasse que pudesse acontecer. Não cito nomes. Abomino todos eles. Todos passageiros. E estão passando. Afinal é verdade a máxima popular: “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. Furou. Mas a Petrobras sobreviveu e voltará a ser um orgulho de todos nós que acreditamos neste nosso amado Brasil.

Nem muitos poderosos conseguiram quebrar a Petrobras. E não conseguirão. Faço fé.

Opção
“Ou o PT acaba com a Petrobras ou a Petrobras acaba com o PT”. Li no para-choque de um caminhão.

Verdade
Se o que está sendo revelado na Petrobras fosse no Governo de qualquer outro partido, o PT já estaria no comando de uma revolta popular e promovendo o “impeachment” – como fez com Collor –  quando presidente. Pensamento unânime entre os chamados “formadores de opinião”.

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