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Buscando arte nas pequenas coisas

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José Neto Barbosa
Ator

José Neto Barbosa começou a fazer teatro bem cedo, aos 12 anos. Fico conhecido nos palcos potiguares pelo intenso monólogo “Borderline”, da S.E.M. Cia de Teatro. Neto já recebeu seis prêmios de melhor ator, além de uma menção honrosa. Ele também trabalha como produtor de eventos teatrais e musicais. Fora dos palcos, ele se diz bastante tranquilo. “Gostaria de ser mais aventureiro e de ter tempo pra isso – inclusive tentarei me dedicar mais a isso”, brinca. Fora dos palcos, o ator se dedica muito as aventuras gastronômicas.
José Neto Barbosa - Ator
“Não só durante o final de semana, mas não paro de comer misto-quente caseiro. Conheci recentemente uma pizzaria maravilhosa chamada Quintal (fica em Ponta Negra), adorei a pizza de lá. Mas sempre gosto de experimentar lugares novos pra comer. Não vou mentir, adoro aqueles fast foods de rua. Também adoro comer no Camarões Potiguar, aquele camarão é único.

Nos finais de semana em Natal, sempre vou em Ponta Negra pegar bronze. É relaxante! O mar é renovador! E uma coisa que amo na praia é comer os crepes que passam vendendo – o meu predileto é crepe de presunto. Natal também tem umas temakerias e uns bistrôs maravilhosos. Não sou muito de ir a barzinhos, vou raramente pra comer espetinhos de carnes variadas. Na verdade, prefiro receber os amigos em casa.

Mas meu final de semana não se resume apenas a comida (risos). Amo o Teatro de Cultura Popular Chico Daniel, lá é quase uma segunda casa. Adoro assistir teatro, seja onde for. E ainda, qualquer apresentação artística, fico meio que buscando todos os finais de semana com aquele tempinho livre. Quero também conhecer mais as belezas do interior do RN, conheço bem a Barra de Cunhaú (onde passei os veraneios de infância). Nostalgia estar ali. As vezes uma balada cá e lá, música eletrônica/pop pra extravasar e forró antigo pra dançar.

Sou eclético demais, sempre coloco Maria Bethânia, Cazuza, Ney Matogrosso, Beirut pra tocar no carro e fico passeando nas principais ruas da cidade. Fico buscando poesia nas coisas, sempre captando um pouco de tudo ao redor pra me motivar mais ainda no trabalho, como uma militância: ficar admirando a cidade e observando o que me espanta pro bem e mal, e isso, pra mim, é uma ferramenta pra fazer arte.

Filmes pra indicar, prefiro sempre os brasileiros, talvez ‘A Máquina’ do João Falcão.

Queria que Natal tivesse em maior quantidade temporadas de peças teatrais. O bom teatro me emociona mais que o cinema.”

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