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Câmara de Mossoró aprova por 14×7 a reforma administrativa

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A Câmara Municipal de Mossoró aprovou o projeto de reforma administrativa proposto pelo prefeito Silveira Júnior (PSD). O projeto traz uma grande mudança no organograma do Executivo, extinguindo as subsecretarias e trazendo o posto de “Secretaria Adjunta”. Por 14 votos favoráveis e 7 contrários, o projeto, que tramitou em regime de urgência, foi aprovado.
Prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior
Além disso, Silveira Júnior também criará novas pastas. A cidade de Mossoró passa a contar com secretaria de Segurança e Cidadania, Esporte e Juventude e Mobilidade Urbana. Atualmente, são 24 pastas, entre secretarias e subsecretarias. Com a reforma, serão 22 secretarias. Uma das novas pastas é a Secretaria de Transparência. “Essa é uma secretaria de gestão moderna, que trará o orçamento participativo”, comenta o Silveira Júnior.

Além disso, o prefeito destaca que o número de cargos comissionados será reduzido em 10%.

Francisco José falar em nomes para ocupar as pastas. Mas estão confirmadas duas mudanças: exonerações dos secretários de Cultura, Gustavo Rosado, e de Meio Ambiente, Francidaule Leite de Amorim.

Após ser empossado no dia 4 de maio, o projeto de reforma administrativa é o primeiro grande processo desenvolvido por Silveira Júnior na gestão.

O prefeito mossoroense destaca a preocupação com a “máquina pública”. “Vamos reduzir o  número de cargos comissionados e deixar a gestão mais eficiente”, completou.

OPOSIÇÃO
O vereador Genivan Vale (PROS), integrante da bancada de oposição, denuncia que, embora os cargos comissionados, tenham sido reduzidos, o gasto com pessoal aumentou. O parlamentar observou que a redução real do número de comissionados foi de 5% sobre o total de 933, que existiam anteriormente.

“Eu não sei como essa conta vai fechar porque ele (o prefeito Silveira Júnior) reduziu 5% os cargos comissionados, mas aumentou em 25% as despesas com pessoal”, disse o vereador.

Os mesmo números apresentados por Genivan Vale também foram citados por Lahyre Rosado (PSB). Segundo ele, a redução numérica dos cargos comissionados não passou de 5%, mas em compensação, as despesas com esses servidores aumentaram, passando de cerca de 1,5 milhão para mais de R$ 1 milhão e 900 mil reais.

Na sessão de ontem, os parlamentares da bancada de oposição pediram a convocação dos secretários de Planejamento e Tributação para explicar o impacto da reforma no custo do Executivo, mas a proposta não foi acatada.

Números
24 é o número de secretarias atualmente existentes, caindo para 22 em razão do projeto aprovado.

993 cargos comissionados existem antes da reforma. O prefeito afirma ter cortado 10%, mas para a oposição o corte ficou em 5%.

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