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Câmara Municipal discute ações para crianças e adolescentes na Copa

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O andamento das ações de proteção à criança e ao adolescente durante a Copa do Mundo em Natal foi tema de uma reunião realizada na manhã desta quinta-feira (24) na Câmara Municipal de Natal. Participaram da iniciativa, representantes da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas) e dos Conselhos Tutelares de Natal, além de integrantes de entidades empenhadas na promoção dos direitos da criança e do adolescente, líderes comunitários e sociedade civil.

De acordo com a vereadora Júlia Arruda, presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente na CMN, o encontro serve para fazer um balanço das ações dos 13 grupos que compõem o  Comitê de Proteção Local.
Reunião discutiu o andamento das ações ligadas à infância durante o mundial
Segundo a coordenadora do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca – Casa Renascer), Sayonara Dias, Existem várias violações de direitos que podem ser potencializadas por ocasião de megaeventos como a Copa do Mundo. “É sabido que muitos turistas que chegam com más intenções e a exploração sexual é uma prática ilegal”, disse ela. “Ainda existem outras questões como o trabalho infantil doméstico, que é bastante utilizado no Rio Grande do Norte”.

O secretário da Frente Parlamentar, Edson Nonato, afirmou que há avanços e que a cada 15 dias esses grupos de trabalho se reúnem discutir as medidas e estratégias que serão adotadas durante e após o evento. “No entanto, é preciso que a Semtas esteja com seu quadro de pessoal completado para executar as atividades que são de sua competência”, advertiu.

De acordo com Suziane Ferreira da Silva, que representou a Semtas, a instituição já possui um cronograma de ações e mobilizará toda sua equipe para os 30 dias da FIFA Fan Fest Internacional, a ser realizada na Praia do Forte. “Para suprir nossas carências de recursos humanos o plantão integrado da secretaria tem buscado soluções e, inclusive, realiza hoje reuniões para firmar parcerias com as universidades e núcleos de assistência social das cidades que formam a região metropolitana”.

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