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Canto: a musicalidade harmoniosa de Jubileu Filho

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Arthur Barbalho e Bernardo Luiz
Repórter e Editor da TV Tribuna

Musicalidade com harmonia e melodia. Essa é música que faz a cabeça – e a alma – do instrumentista Jubileu Filho. Um potiguar do interior, mas como uma música universal e rica de brasilidade.

“Comecei tocando em baile, em bandas ali da região Seridó. Saí deste caminho, por assim dizer, quando comecei a tocar com o Pedrinho Mendes, que me levou para tocar em bares. “Foi aí que pude trabalhar mais essa versatilidade”, lembra o músico.

O começo em Currais Novos traz ao artista uma memória maternal. “Minha mãe era minha maior incentivadora. Foi ela quem me motivou a aprender a tocar. Ela tinha o hábito de comprar discos de música clássica, de ouvir artistas da MPB, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gonzaguinha…  Lembro que durante a semana sempre tinha as sessões de audição. Eu de um lado e meu irmão do outro. Então é desde pequeninho. No final de semana era quando ela ouvia o que realmente ela curtia. Milionário e José Rico, Alcione, Vanusa, Teixeirinha, Núbia Lafayette. Ela gostava muito dessas grandes cantoras do rádio”, recorda Jubileu, com os olhos cheios de saudade.

A série “Canto”, produzida pela Tribuna do Norte, vai contar a história da relação de artistas com a
sua música. Assista os episódios com os artistas Lysia Condé, Caio Padilha, Lucy Alves, Silvia Sol, Rogerinho do Acordeon e do grupo Sax In The House.

“Comecei a tocar aos 7 anos, mas profissionalmente foi aos 11. A primeira vez foi em um bar lá em Lagoa Nova. Lembro que a banda começou a tocar e o guitarrista não tinha ido. Aí pessoal me chamou e depois do show, no outro dia, estavam lá porta da casa da minha mãe pedindo para eu entrar na banda”, recorda ele.

Foi na música instrumental, porém, que o artista encontrou seu ponto de equilíbrio. “Foi no Perfume de Gardênia que encontramos pela primeira vez essa pegada mais instrumental. É uma banda de salsa, mas que pode navegar por outros estilos. Quem entra na banda entra de uma forma e sai de outra”, diz.

Música essa que, em meio à inquietude, trouxe a felicidade. “Considero-me realizado e feliz. Eu sou um músico inquieto. Talvez se eu tocasse só guitarra, eu seria um músico frustrado. Mas eu tenho minhas facetas. Quando quero cantar eu canto, posso tocar trompete, violão, fazer os arranjos. Mas sou inquieto. Vivo de uma música tem mais ligação com minha história. A música na minha vida representa tudo. Não sei fazer outra coisa”.

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