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Capital da Líbia amanhece ao som de tiroteios

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Intensos tiroteios podiam ser ouvidos em Trípoli, capital da Líbia, no início deste domingo (6). Não está clara ainda a autoria dos disparos ou a quem eles eram dirigidos. Os tiros foram ouvidos de um hotel no centro histórico da cidade, a cerca de um quilômetro da Praça Verde. Trípoli é o principal foco de resistência do ditador Muammar Gaddafi e tem se livrado de episódios violentos que acontecem em outras partes do país.

De acordo com agências internacionais, as forças fiéis a Gaddafi retomaram o controle das cidades de Tobruk e Misrata e estão marchando para Benghazi neste domingo. O porto petrolífero de Ras Lanuf ainda estaria nas mãos dos insurgentes. Conflitos entre membros da oposição e pró-Kadafi na cidade de Ben Jawad deixaram ao menos 11 feridos neste sábado, segundo fontes médicas.

No sábado (05) as forças leais ao ditador Muammar Kadafi lançaram uma poderosa ofensiva, com ataques brutais a cidade de Zawiya, controlada pelos rebeldes e a apenas 50 km da capital Trípoli. Os ataques podem ter deixado mais de cem mortos.

Testemunhas que falaram à agência de notícias Associated Press afirmaram que os morteiros danificaram prédios do governo e residências. O confronto gerou uma série de incêndios, criando uma densa nuvem preta de fumaça sobre a cidade.

Também há relatos de que atiradores estavam disparando contra qualquer pessoa que estivesse na rua, inclusive em varandas. “Os tanques estão por todos os lados da cidade e disparam contra as casas. Vi passar sete diante da minha casa. Os tiros não param”, afirmou um habitante da cidade à agência de notícias France Presse. “Rezem por nós”, completou, antes da ligação ser cortada bruscamente.

O portal de oposição Al Manara informou que 40 tanques entraram em Zawiya e abriram fogo contra as residências.

O ditador Muammar Kadafi declarou em uma entrevista publicada na edição de domingo do jornal francês “Le Journal du Dimanche”, que aceitaria o envio de uma comissão investigadora da ONU (Organização das Nações Unidas) ou da União Africana para avaliar a situação de seu país, palco há 20 dias de revoltas que pedem o fim de seu regime.

* Fonte: UOL.

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