A CBF enviou ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) um documento em que reconhece o erro que colocou, através de liminar, o Icasa na Série A do Campeonato Brasileiro. Em respostas a algumas questões feitas pelo procurador geral do Tribunal desportivo, Paulo Schimitt, o diretor de competições da entidade que controla o futebol nacional, Virgílio Elísio, admite que o atleta Luan Niedzielski tinha dois contratos em vigor e, portanto, não poderia atuar pelo Figueirense.
Segundo a CBF, o caso está sob investigação, isso porque o sistema informatizado da Diretoria de Competições, desenvolvido para identificar problemas nos registros dos jogadores, não teria acusado o erro e impossibilitando a detecção dos dois vínculos contratuais do atleta.
A liminar
Ontem, o Icasa conseguiu uma liminar, concedida pela Justiça do Rio de Janeiro, que obriga a CBF a colocar a equipe na Série A do Campeonato Brasileiro em até 24 horas. A Justiça carioca deu ganho de causa ao time do Ceará, que entrou com ação denunciando a irregularidade na escalação de um atleta do Figueirense em uma partida da Série B do ano passado. Depois de apreciar o caso em março deste ano, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu arquivá-lo, não o levando a julgamento. A liminar exige a inclusão imediata do Icasa na elite do futebol brasileiro.
