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Cinquenta tons de Ciro

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Yuno Silva
Repórter

Ele entrou nos ‘enta’ há uma década, mas a simbólica data de meio século de vida mereceu um mimo a mais: nada de pular de para-quedas, fazer rapel no Pico da Cabugi ou outra aventura do tipo, o jornalista Ciro Pedroza comemora a data com uma compilação de 50 textos – claro! – pinçados do período que morou em São Paulo e trabalhou com o articulista (também potiguar) Gaudêncio Torquato. Pedroza autografa “Escola Dominical” nesta quarta-feira (11), a partir das 18h, na livraria Saraiva do Midway Mall. O livro sai pela editora Sarau das Letras e para chegar a seleção final o autor se debruçou sobre 270 textos.
Seus artigos-crônicas estão carregados por sensações, sentimentos e memórias
“Misturo pessoas, imagens, fatos reais, paisagens, expressões e reminiscências. Minha intenção é tratar de temas do cotidiano a partir de artigos, que na essência são mais sérios e analíticos, com uma pegada de crônica, por isso o título: é uma leitura leve que esboça emoções nas entrelinhas. É um livro para se ler à noite sem risco de pesadelo, ou pela manhã que não dá depressão”, brinca. “As pessoas me perguntam se são textos bíblicos, pelo nome que escolhi, aí digo que são quase, pois também contam histórias”.

A capa de “Escola Dominical” estampa reprodução de um quadro de Flávio Freitas de título sugestivo “O entregador de jornais” do acervo pessoal de Pedroza.

Radialista, jornalista, publicitário e assessor de imprensa, Ciro Pedroza relata de forma saborosa acontecimentos triviais como a chegada do sinal de celular no município de Grossos, litoral Norte, distante 330 km de Natal – assunto que poderia ser abordado de forma burocrática se não fosse a visão emotiva adotada pelo autor. “Sobre essa caso específico falo sobre a solidão do orelhão, e da importância que ele teve para toda uma geração”, adiantou.

Como os artigos-crônicas estão carregados por sensações, sentimentos e memórias, Ciro só conseguiu chegar aos 50 textos com ajuda da jornalista Adriana Amorim. “Empaquei nos 150, isso depois de já ter eliminado todos os escritos factuais, assuntos da semana, política e economia. O critério básico foi escolher aqueles que tinham cara de leitura dominical, que falam de coisas que acredito e de pessoas que passaram e me ensinaram alguma coisa”, destaca.

Pedroza afirma que “esses textos me saíram caro por não me sentir capaz de incorporar um Sanderson (Megreiros) ou um (Vicente) Serejo, grandes cronistas da cidade. Escrevo sob demanda, por precisão e necessidade, admiro quem escreve por inspiração”, confessa.

O autor também contou com ajuda dos amigos de infância, como o (diretor de redação da TRIBUNA DO NORTE) Carlos Peixoto, “com quem estudei na 5ª série e depois encontrei na universidade”; o ex-chargista, ex-jornalista, ex-publicitário e filósofo Roberto Solino, “meu parceiro no primeiro jornalzinho escolar”; e o jornalista Augusto Fontenele, “meu colega da época do científico e que hoje também trabalha como assessor em Brasília”.

Serviço
Lançamento do livro “Escola Dominical” (Sarau das Letras, R$ 30), de Ciro Pedroza, nesta quarta (11), às 18h, na livraria Saraiva do Midway Mall.

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