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Circo perde um de seus maiores nomes

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Dono de um dos circos mais populares do País, Orlando Orfei morreu na noite deste sábado, 1º, aos 95 anos, em um hospital de Duque de Caxias (Baixada Fluminense), onde estava internado desde o dia 18 de julho, por causa de uma pneumonia.  Orfei nasceu em Riva del Garda, lugarejo de Trento, na Itália e, aos cinco anos, já atuava nos picadeiros, como palhaço mirim. Foi equilibrista, malabarista e mágico antes de assumir o papel definitivo de domador. Ainda jovem, abriu o próprio circo e começou a carreira de sucesso mundial. Conheceu o Brasil no fim dos anos 1960 e decidiu se estabelecer no país. Ele foi responsável por várias inovações no mundo circense. Substituiu a propaganda em folhetos por grandes outdoors, trocou as pesadas e perigosas lonas de algodão por plástico e criou um sistema para aquecer os circos durante o inverno europeu.  Como domador, Orfei procurou dar humor ao ofício marcado pela crueldade. Sentava nos leões, simulava fazer a barba com o rabo de um, deitava ao lado de outro, conversava com os animais.

Nos anos 1970, o Circo Orlando Orfei já era um dos maiores do País, ao lado dos circos Garcia, Tihany, Bartolo e Di Napoli. O italiano instalou a sede em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, onde passou a morar.

Também foi o criador do Tivoli Park, um dos mais procurados pontos de lazer do carioca, que funcionou durante 23 anos, até 1995, na Lagoa, zona sul do Rio. Em 1986, fundou o Luna Park, em Nova Iguaçu.

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