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Circuito impulsiona a modalidade

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Pelo segundo ano consecutivo, o Circuito Potiguar de Tênis vem ganhando notoriedade em todo o Nordeste e elogios até da Confederação Brasileira de Tênis. A primeira etapa contou com a participação de 600 atletas e mais de 600 jogos disputados em 10 dias de torneio. “Realmente, estamos muito felizes com o crescimento do tênis no RN e com o evento. Temos atletas de 8 a 60 anos disputando partidas, treinando e se preparando para o nosso campeonato e a procura não para de crescer”, comentou Aristides Barcellos, da Federação Potiguar de Tênis – FPT.

O tenista número 1 de Pernambuco, Fernando Albuquerque, aplicou 2 sets a 0 no número 1 potiguar, Alex Porfírio Morcegão (6×1/6×3) e garantiu o título de campeão da principal categoria na primeira etapa doCircuito Potiguar Cyrela Plano & Plano de Tênis. “O Campeonato foi perfeito. O Circuito, os amigos e a vitória. Ano passado não tive condições de jogar por causa de vários campeonatos profissionais, mas esse ano marcarei presença em todas as etapas”, disse Fernando, que disputa Abertos Internacionais e tem pontos no ranking da ATP.
Morcegão é um dos destaques da competição que reúne atletas de várias idades e que virou “case” de sucesso para outros esportes
A próxima etapa será realizada em outubro. Apesar dos 10 dias de competição, a organização não para e já inicia o planejamento da seguinte. “Foram 10 dias intensos com a presença de 600 tenistas e mais de 600 jogos. Ficamos muito felizes com o feedback dos atletas e de ver o clube repleto de fãs do tênis”, disse o pai de Felipe Barcellos, Aristides Barcellos, presidente da Federação Potiguar de Tênis – FPT.

Cerca de 600 atletas do RN e de outros estados brasileiros marcaram presença na competição que distribui um total de R$35 mil reais em prêmios. Desde o dia 1 de agosto, atletas de 8 a 55 anos participam da primeira etapa do Circuito Potiguar Cyrela Plano & Plano de Tênis com jogos nas 8 quadras do clube. Neste domingo especial, o jogo mais emocionante foi vencido pela dupla Pai/Filho, Miguel e Matheus Carvalho. Juntos eles venceram Ewerton/Helionaldo após perder o primeiro set por 6×2. Miguel e Matheus se motivaram e se concentraram para vencer o segundo set por 6×4 e o tie break por 10 x 7.

“Sem dúvida uma final emocionante. Agora, vamos fechar os números dessa primeira etapa, apresentar os relatórios aos parceiros e competidores, agradecer o apoio de todos e já iniciar os preparativos pra segunda etapa”, comentou o pai de Letícia, Gabriel Negreiros, organizador do Circuito Potiguar de Tênis. Todos os resultados já estão disponíveis no site: www.circuitopotiguardetenis.com.br . As finais do beachtennis, que estreou em 2014, foram realizadas no sábado (09/08). Todos os resultados estão no site oficial do evento.

Em breve a organização anunciará a data de veiculação do programa oficial da primeira etapa na TV e também disponibilizará vídeos e a edição completa no canal do Circuito no Youtube e na fanpage do evento:www.facebook.com/circuitopotiguardetenis . Fotos, debates e informações também podem ser encontradas no perfil do Instagram (@circuitopotiguardetenis) e no Facebook.

Esporte surgiu na França e já foi até alvo da nobreza

Há muitas teorias para o surgimento do tênis, mas há um consenso de que a França estabeleceu as bases reais do jogo com o surgimento do “jeu de paume” (jogo da palma), no final do século XII e início do XIII.

No tênis primitivo as raquetes não eram empregadas. Os jogadores usavam as mãos nuas e depois optaram por usar luvas. No século XIV, já havia jogadores que usavam um utensílio de madeira em forma de pá, conhecido como “battoir” e que mais tarde recebeu um cabo e também as cordas trançadas. Era o nascimento da raquete, uma invenção italiana.

Com o tempo, o tênis deixou de ser jogado com a bola contra o muro, passando a ser praticado em um retângulo dividido ao meio por uma corda. Surgiu, assim, o “longue-paume”, que permitia a participação de até seis jogadores de cada lado. Mais tarde apareceu o “court-paume”, jogo similar, disputado em recinto fechado, mas de técnica mais complexa e exigindo uma superfície menor para sua prática.

Muitos reis da França tinham no “jeu de paume” sua principal diversão, chegando a ponto de o rei Luís XI decretar “que a bola de tênis teria uma fabricação específica: com um couro especialmente escolhido, contendo chumaço de lã comprimida, proibindo o enchimento com areia, giz, cal, cinza, terra ou qualquer espécie de musgo”. Para se ter uma idéia do crescimento do esporte na França, o rei Luís XII (1498 a 1515) pediu a um francês de nome Guy Forbert para codificar as primeiras regras e regulamentos e fez construir em Órleans, cidade onde tinha o seu palácio, nada menos que 40 quadras.

Em plena “Guerra dos Cem Anos”, o rei Carlos V condenou o “jeu de paume”, declarando que “todo jogo que não contribua para o ofício das armas será eliminado”. Com tal proibição, lembrando que o jogo era praticado até aos domingos, pode-se deduzir que o novo esporte alcançou uma grande popularidade na França.

Com a Revolução Francesa, as Guerras Napoleônicas, o esporte praticamente desapareceu junto com a destruição das quadras. No século XIX, um jogador J. Edmond Barre, que se sagrou campeão da França em 1829 e conservou o título por 33 anos, até 1862.

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