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Clubes da Z-4

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O nome não é estranho às incômodas posições ocupadas no Campeonato Brasileiro, não importando se série “A” ou “B”. Trata-se da zona de rebaixamento  (Z-4) quando os 10 clubes piores colocados ocupam os últimos 4º lugares. No final dos jogos disputados na terça-feira, lá estava o bloco dos dez piores, pelo menos momentaneamente. Por lá já passaram clubes pequenos, médios e grandes. Uns, “de passagem”, outros ganhando  morada. No caso do futebol potiguar, para desespero dos americanos, eis o “dragão” ali perigosamente de volta, após tanto tempo sossegado. A privilegiada série “A” não podia ficar de fora, com os ex-grandes Palmeiras, Vitória, Criciúma e Coritiba ocupando a indesejável  localização. O que é perigoso é que, mais uns pontinhos acima e aparecem perigosamente Botafogo, Chapecoense, Bahia, Goiás e o próprio Flamengo, o rubro-negro a seis pontos da degola. Na série “B”, também ameaçados estão Icasa, Oeste, Paraná, Bragantino e ABC, o Alvinegro potiguar já tendo uma passagem rápida pelo Z-4, dias atrás.   

Cortez e o “Poema”
Em um distante três de outubro como este de amanhã, mas em 1970, Cortez Pereira era eleito governador do Rio Grande do Norte, tomando posse em março do ano seguinte. Em 4 de junho de 1972, Cortez inaugurava o estádio de Lagoa Nova, cuja construção havia sido iniciada na gestão do prefeito Agnelo Alves, em 1967, com recursos da própria prefeitura, aproveitando o fato de o terreno ter sido doado pelo Estado.

Cortez (2)
Surpreendentemente, por decisão inoportuna da Câmara Municipal de Natal, um movimento iniciado pelo falecido vereador Eugênio Neto, o legislativo municipal resolveu homenagear o marechal Humberto de A. Castelo Branco dando o seu nome ao novo estádio. Mas, o Castelão não teve vida tão longa, pois, construído e inaugurado em 1972, anos depois é implodido para dar lugar à Arena das Dunas. Natal sonhava ver a cidade dos Reis Magos  na Copa 2014.

Chances mal aproveitadas
A presença ontem do Flamengo em Natal, em jogo da Copa do Brasil, fez lembrar outros jovens jogadores norte-rio-grandenses que vestiram a histórica camisa de clubes famosos. Foram eles, o rubro-negro Dequinha  logo muito cedo, depois o camisa 10, Souza e a nove  Reinaldo  em períodos mais ou menos próximos.  O arisco Reinaldo, nos anos 81/82, depois o craque vindo de Itajá, Souza em 1992 saído do América/RN, um garotão quase juvenil. Teve a vez de Dedé de Dora, vindo de Currais Novos e Nonato, um ala clássico cria de Mossoró.

Chances (2)
Todos eles também destacando-se no futebol mineiro, mas por  períodos relativamente curtos. Nenhum outro potiguar superou Dequinha, nada menos de 10 anos como titular absoluto  do rubro-negro da Gávea, com o detalhe de que chegou pobre no Flamengo e de lá saiu pobre. Talvez por haver empresário na época, Reinaldo também nada conseguiu materialmente no Flamengo, terminando sua fase de craque do melhor quilate, praticamente sem clube, encerrando de modo muito rápido uma carreira que se auspiciava promissora. Hoje, Reinaldo vive de um emprego na prefeitura de Parnamirim, trabalhando com jovens promessas do futebol de Parnamirim.

Chances mal (3)
A passagem de Reinaldo pelo Rubro-Negro carioca foi quase meteórica. Na verdade, ele não chegou a se firmar como dono da camisa nove. Numa das partidas – Flamengo 3×1, “Rei” entrando de frente contra o  Atlético Mineiro, a equipe da Gávea jogando com Raul, Leandro, Marinho, Mozer e Júnior, Victor, Andrade e Zico, Reinaldo, Nunes e Lico. Além  desses três norte-rio-grandenses, no futebol mineiro tiveram boas oportunidades, o curraisnovense Dedé de Dora  e o ala mossoroense Nonato, com rápida aparição na Seleção Brasileira. O Cruzeiro/MG ainda tentou ficar com De Dora, mas o ABC exigiu determinada soma em dinheiro.  Não deu, ele retornou a Natal. Esteve ainda no América/RN.   

FRASE “Eu conheço o ABC FC mais do que a minha própria casa”. (do ex-presidente Judas Tadeu, no programa Esportes em Debate, rádio Globo/Natal. Na ocasião, JT disse que seu sonho é ser eleito pelo voto direto do torcedor, e que está à disposição do associado para cumprir seu último mandato.

O ABECEDISTA ALLYSON O casal Nelson/Marlene ontem assistia pela tevê Cruzeiro x ABC e recebia os amiguinhos de Allyson nos 19 anos do garotão abecedista. 

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