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Com pagamentos atrasados, Coopmed suspende atendimentos ao Município de Natal

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Os profissionais da Cooperativa dos Médicos do Rio Grande do Norte (Coopemed) suspenderam hoje (3) os serviços de plantões em 18 unidades de saúde do Município de Natal e os serviços de alta e média complexidades prestados em hospitais privados conveniados ao SUS. O motivo para a paralisação foi o atraso de três meses no pagamento à cooperativa e a falta de expectativa para a realização dos repasses. O contrato assinado entre a Coopmed e o Município, inclusive, está encerrado e não há expectativa para a renovação.
A Cooperativa dos Médicos cobra do Município o pagamento de serviços de setembro, outubro e novembro deste ano. De acordo com o presidente da Coopmed, Fernando Pinto de Paiva, a Prefeitura realizou o pagamento somente parcial referente ao mês de setembro e disse que a previsão para o pagamento de outubro está previso para ocorrer somente na segunda quinzena de dezembro, sem previsão para o pagamento de novembro.
Segundo o presidente da Coopmed, a Prefeitura deveria repassar R$ 1,8 milhão em setembro, mas o repasse foi de R$ 1,4 milhão. “O pagamento foi R$ 450 mil inferior ao que deveria. Além disso, disseram que a previsibilidade para o pagamento de outubro é entre 30 e 28 de dezembro e sequer mencionaram novembro, que venceu recentemente. Assim é difícil que os profissionais continuem trabalhando, por isso os serviços estão suspensos”, disse Fernando Pinto.
A Coopmed informou que o contrato com a Prefeitura terminou no início de dezembro e que não houve a discussão sobre a renovação do vínculo. “No caso do Estado, nós fizemos a renovação do vínculo, mas trabalhamos um mês sem contrato. Vamos aguardar o desenrolar dos fatos e ver o posicionamento do município”.
Para retomarem o trabalho, os médicos querem, além de renoavção e contrato em novos termos, o pagamento dos atrasados. Com a paralisação dos serviços prestados à Prefeitura, 700 profissionais cruzam os braços, sendo 500 que cumprem plantões em 18 unidades de saúde e 200 que atuam em oito hospitais privados conveniados ao SUS que realizam atendimentos na área de alta e média complexidade. 
No estado, que está com débito de quatro meses com a Coopmed, foram suspensos no sábado (1º) os serviços no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, na Ortopedia do Hospital Deoclécio Marques e no Samu Metropolitano. Ainda não há acordo para o retorno dos médicos às atividades.
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