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Comemorações

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Everaldo Lopes [[email protected]]

O ano 2014 é cheio de motivos para ABC e América  festejarem títulos ganhos pelas suas equipes. O ABC parte na frente relembrando as datas do tetracampeonato de 1970, 71, 72 e 73, com o detalhe de ter largado para mais outro tricampeonato que era  o dos anos 70, 71 e 72 ainda no velho e saudoso “Juvenal Lamartine”, concluido já na era Machadão, com o tetracampeonato, tendo como treinador no rumo do quarto título outro técnico já falecido – o pernambucano Caiçara, com  o detalhe de ser o ano do surgimento de um dos maiores ídolos, que foi Marinho Chagas. Na época, o lourão era ainda simplesmente Marinho, 18 anos, cria do Riachuelo AC, tendo como “pai adotivo” o dirigente José Prudêncio Sobrinho.

Comemorações (2)
A sucessão de títulos do  alvinegro veio tendo no comando técnico o desconhecido Manoel Veiga (Mané, para os mais íntimos), chegou ao bi derrotando na final ao América por 1×0, um gol chorado do camisa nove Edvaldo, ainda vivo aí pra contar a história. Veio 1972 e o tri, tendo como treinador o mais do que saudoso, o inesquecível Wallace Costa, um dos grandes camisa 10 do futebol potiguar. Na decisão de 1972 o treinador alvinegro era o ex-Vasco da Gama, Célio de Souza, ganhando do América na decisão, por 2×0, gols de Jailson e Zé Maria. O detalhe é que, após a conquista, Wallace simplesmente entregou o cargo. O presidente do clube era o ex-desembargador Amaro Marinho, infelizmente também falecido.

Primeiro tetra
Ainda no ciclo de títulos  sucessivos obtidos pela dupla  arquirrival ABC e América, veio o tetra  alvinegro tendo como técnico um nome famoso: foi Danilo Alvim, carioca, um dos remanescentes do fracasso do Brasil na Copa de 50, no Maracanã, derrotada pelo Uruguai por 2×1, perante 200 mil torcedores lotando o Maracanã. Danilo Alvim, deixou o futebol no gramado, optou por  ser treinador, e Natal foi a cidade escolhida,  já com 53 anos, depois de trajetória  brilhante como jogador  do Vasco, ao formar o trio Ely, Danilo e Jorge. Chegou para o ABC deu logo o título ao Alvinegro, participou da longa excursão alvinegra ao exterior, depois  retornou ao Rio. Já é falecido. A foto de Danilo, chorando copiosamente após a derrota no Mundial/1950, é histórica.

O tetra dos rubros
O América/RN também fez festa do seu tetra em 1977, 78, 79 e 80, tendo como treinadores Caiçara, Pedrinho Rodrigues, Erandy Montenegro e Caiçara,- – claro, um em cada ano, mas  o de 1980, invicto. A torcida americana vibrou barbaridade, pois igualava o tetra do rival ABC, obtido nas mesmas circunstâncias. É preciso frisar que, num passado bem distante, o ABC foi deca-campeão do RN, de 1932 a 1941, com um único técnico (ou quebra galho, como queiram) Vicente Farache, uma espécie de diretor eterno.

A ficha
Se alguém falar Carlos Caetano Bledon Verri, 51 anos, ninguém vai se lembrar que se trata do meio-campista Dunga, gaúcho, 51 anos, 13 anos mais jovem do que o demissionário Felipe Scolari, retorna à Seleção Brasileira. Seu apogeu como jogador aconteceu na Copa de 94, jogada nos EUA, decidida dramaticamente nos pênaltis, Brasil 3×2, tiros livres aproveitados por Dunga, Romário e Branco. Ele era uma espécie de guerreiro implacável  na marcação e sagaz na recuperação de bolas.

A ficha (2)
O currículo de Dunga é respeitável como profissional, campeão da Copa América, campeão da Copa das Confederações, 1º lugar  na classificação das eliminatórias para a Copa de 2010, espírito de liderança, títulos como jogador, atuando no Vasco, Corinthians, Fiorentina/IT, Pescara/IT, Santos Stutgard/ALE, Iwata/Japão e Inter/RS. Dunga é considerado um cara “chato”, exigente, de poucas palavras, mas “botar moral”. Deve vir agora menos durão.  

ÁRBITRO ESTRANGEIRO?
No espaço reservado para a arbitragem de ABC x Novo Hamburgo/RS, logo mais no “Frasqueirão” está lá escrito que é árbitro do quadro de Mato Grosso/Sul. Só que o nome do cidadão designado pela CONAF chama-se  H. Scleich Volifopfi … Faz lembvrar que a FNF já teve um árbitro de nome José Silva …

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