A Anac liberou 274 novos voos para Natal durante a Copa. Hoje, porém, a movimentação está em baixa. Segundo Anuário Estatístico de Tráfego Aéreo divulgado este mês, só em 2013, o RN perdeu 2.853 voos comerciais, configurando o pior resultado do Nordeste.
Para Alysson Paolinelli, do consórcio Inframérica, gestor do novo aeroporto, é impossível manter os voos gerados na Copa se não existe política econômica para atração de novos voos. Na contramão de outros estados, como Ceará e Distrito Federal, o RN reluta em desonerar o Imposto Sobre Comércio e Serviços (ICMS) cobrado pelo querosene de aviação. O tributo no RN é de 17%.
#SAIBAMAIS#“Queremos retomar a curva de crescimento no pós-copa, mas para isso dependemos do Governo do Estado. É preciso ter a redução do ICMS para fazer com que as companhias aéreas aumentem os voos. Com isso, teremos redução no preço das passagens, o que motiva passageiros de outras regiões se deslocarem para o RN”, diz.
O Governo do Estado aponta uma perda de até R$2 milhões com a desoneração de 17% para 12%, como pleiteiam as aéreas. O presidente do consórcio afirma que, pela resistência encontrada no governo, as negociações devem ficar para depois da inauguração do aeroporto.
