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Contrariando as probabilidades

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Everaldo Lopes [[email protected]]

O blog de Emilson Tavares nunca foi de jogar confetes no América/RN, já que os seus encantos voltam-se integralmente para o ABC, clube que o teve durante algum tempo como vice de futebol  na administração Judas Tadeu. Por isso, seus leitores  jamais esperam ler notas que agradem aos americanos. Sábado, na véspera de Vasco x América em São Januário, o “E.T.” deu sua opinião sobre o difícil compromisso do clube rubro em São Januário. Eis o que ele postou: “Sabem qual é a probabilidade  de surgir hoje (referia-se ao sábado) um novo Miron na Loteria Esportiva, coluna dois, jogo sete? Segundo dados científicos, 39 anos depois da zebrona de 1975 é zeroooooo!” Assim como ele gostava de gritar Gerson canhotinha de ouro, comentando as arbitragens. O futebol não é ciência exata, né dotô?” É, não deu um outro 1×0, mas a probabilidade de um pontinho, nada fácil obter em São Januário, aconteceu, nê dotô? Um gol que chegou “de graça…”

Fiascos do Brasileirão
O Cruzeiro/MG tem 11 jogos e o Flamengo também 11 jogos, mas a diferença é de 18 pontos entre o rubro negro carioca e o azulão das Alterosas. Significa dizer que, para alcançar o líder isolado o Flamengo terá de ganhar seis partidas e o  Cruzeiro, nenhuma. Vejam que situação complicada a de um dos clubes mais populares do Brasil, o Mengo. Tem mais: o Cruzeiro assinalou 23 gols, o Flamengo sete, menos de um por partida. O goleiro Felipe deixou passar 19 bolas, Fábio, do Cruzeiro, 12, a probabilidade do título para o Cruzeiro é de 84%, a do Flamengo é de zero porcento, o Cruzeiro tem oito vitórias, o Flamengo apenas uma. Também estão na pior  Figueirense,  e Coritiba, os dois com sete pontos, e a dupla baiana Vitória/EC  Bahia ali coladinha com oito e sete pontos, respectivamente. Na série “A”. quase a metade dos times está com saldo de gols, negativo.

Fiascos (2)
Alguns times da série “B” também passam por maus momentos, já que são cinco clubes com pontuação entre 20 e cinco pontos. São muitas as situações vexatórias do Icasa, Portuguesa, Oeste, Paraná, Bragantino e Vila Nova.  Na “B”, o saldo de gols é também quase a metade dos times da “A”. Segundo o portal <Chance de gol>, o risco de rebaixamento na série “A” para a “B” atinge o Vitória/BA em 40.4%, Criciúma 48.9%, Bahia 60.6%, Figueirense 80.7% e Coritiba 68.7%

COPAS PERDIDAS
Muito se fala ainda hoje nas Copas em que a Seleção Brasileira foi treinada pelo  saudoso Telê Santana, competições disputadas na Espanha, estádio Sarriá, e no México, porém os títulos foram para as mãos dos adversários. Assim mesmo, saudosistas defensores do “Fio de esperança” citam o bom desempenho dos brasileiros. Ora, só bom desempenho e receber elogios de nada adiantam se o vencedor é o adversário. As Copas de 82 e 86, nas quais o treinador era Telê, a de 82  foi perdida  para a Itália, quando Paulo Rossi fez nome assinalando dois gols, um deles num passe errado de Toninho Cerezzo. No final da competição, o time brasileiro ficou em 5º lugar, jogando com Valdir Peres, Leandro, Oscar, Luizinho e Júnior “capacete”, Cerezo, Falcão e Sócrates, Serginho “Chulapa”, Paulo Isidoro e Eder. Técnico, Telê.

Copas perdidas (2)
Saudosistas, até hoje citam a seleção de 82 como a de futebol mais bonito, porém o campeão foi a Itália. Nem sempre dar show ganha título. Quatro anos depois, lá estava de novo Telê no comando e outra derrota, dessa vez para a Argentina, o Brasil terminou em 5º lugar, jogo final, Brasil derrotado nos pênaltis para a Argentina.  Aproveitaram os pênaltis Zico, Branco e Alemão, enquanto Sócrates e Júlio César desperdiçaram. O treinador Telê Santana foi o único técnico brasileiro a perder uma copa ( a de 1982) e, na Copa seguinte lá estava novamente Telê Santana à frente da seleção. Pior é que, ao sacar Telê, a CBF entregou a seleção de 1990 a Sebastião Lazaroni, a emenda foi pior: Brasil 0x0 Inglaterra, Brasil 0x1 Argentina, Brasil 0x0 Chile e Brasil 0x0 México. Brasil dançou.

HUMOR ÀS AVESSAS
“O futebol brasileiro vingou rápido os 7×1 sofridos diante da Alemanha. O Brasil terminou a Copa em sétimo lugar, a Alemanha em primeiro. Logo, 7 x 1… (do torcedor Zé Boquinha).

DOIS EXTREMOS
O rubro-negro e americano Rafael Maux ficou cuspindo maribondo quando viu seu Flamengo ser goleado pelo Inter, mas abriu um largo sorriso quando o árbitro Rodrigo Batista encerrou o jogo Vasco 1 x América 1.

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