Após já ter passado por ameaças – enviadas frequentemente via bilhetes enquanto diretora de Alcaçuz – e já ter sua casa de praia como alvo de tentativa de incêndio e pichada com a sigla “PCC”, fazendo referência ao grupo criminoso paulista Primeiro Comando da Capital, Dinorá Simas afirma que teme um aumento dessas ameaças, mas que isso não a intimida, nem a impede de fazer seu trabalho.
“Na mesma época da pichação, recebi vários bilhetes tentando intimidar. Guardo eles até hoje e um, que nunca esqueci, diz que meus peitos não são blindados. Tenho medo, mas até hoje nada mais grave aconteceu”, conta.
#SAIBAMAIS#Ela afirma que, devido às ameaças e ao próprio risco do cargo, tem dois agentes como seguranças que a acompanham em todas as atividades, inclusive para deixá-la e pegá-la na faculdade. “Eles andam armados, em carros descaracterizados, e me acompanham até em atividades da vida pessoal. Só me deixam quando estou em casa”.
A titular da Coape reconhece que dois agentes a menos podem fazer falta do sistema estadual, mas pondera com o risco e exposição que ela está submetida devido ao cargo.