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Cozinhando com poesia

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Gabriela Sales
chef de cozinha

Gabriela Sales gosta de harmonizar culinária e poesia. “Procuro conhecer técnicas de cozinhas diversas para aplicar na minha cozinha, sempre valorizando ingredientes locais, sazonais. Como pesquisadora tenho me empenhado principalmente em divulgar e catalogar os sabores do RN.  O conceito do meu trabalho é respeito e amor pelos ingredientes aliados a fatores culturais e sustentabilidade”, diz. O fim de semana de Gabi também segue essa harmonia.
Gabriela Sales - chef de cozinha
“Moro na praia de Cotovelo e adoro ficar em casa, receber os amigos ou simplesmente cuidar do jardim. No momento, estou lendo ‘Edén. PE, 21 revelações para o mundo’, de Inácio Medina, ‘A vida Como Ela É’, do Nelson Rodrigues, e a Biografia do Carlos Alexandre, ‘O Homem da Feiticeira’, escrita pelo meu amigo Rafael Duarte. Os livros de poesia estão por toda parte em minha casa, inclusive na minha cozinha. Eu adoro poesia.

Filmes para indicar? ‘Blue Jasmine’, do Woody Allen, e ‘Por Que Você Partiu?’, documentário do Eric Balhassen. O filme acompanha a brilhante trajetória de cinco chefs de gastronomia francesa que residem no Brasil, a partir do relato de suas histórias familiares. Com os chefs Emmanuel Bassoleil, Erick Jacquin, Laurent Suaudeau, Alain Uzan e Frédéric Monnier.

Gosto de tudo no Benditas Buteco, difícil eleger um petisco preferido. A cozinha comandada por Gláucia (excelente cozinheira), atendimento maravilhoso, caipifrutas de frutas nativas e os melhores músicos da cidade fazem do Benditas o melhor bar, sem dúvida.

Camurupim é geralmente o destino escolhido no sábado, onde gosto de degustar ostras fresquinhas e almoçar uma moqueca no Cozinha Capixaba. 

Vou muito ao Crepe 1, mais conhecido como Crepe do Metal. Fica localizado em Pium, no mesmo espaço onde funcionou o Taiá Bistrô, que eu também frequentei bastante e adorava a proposta da chef Adriana Lucena.

Quando o assunto é cozinha japonesa, meu gosto é bem purista, não admito manga ou creamcheese por exemplo. Joelson Leite, do Lotus, é ousado e faz uma bonita cozinha de fusão, o Lotus é o meu ‘japanese’ preferido e indico o menu degustação da casa.

Em São Miguel do Gostoso, o Gênesis Beach Bar, comandado pela dupla Priscila e Fabiana Dall’onder, é uma ótima pedida, as meninas são muito caprichosas.

Em Ponta Negra, durante o dia, gosto do Old Five e quando quero prolongar a noite procuro o antigo Gringos, atual Wesley’s, que é bem bacana para quem curte rock, informalidade total e uns bons drinks.

E eu não poderia deixar de indicar o charmoso Between Food & Gallery para o almoço, para o jantar, ou simplesmente para um café. A casa é linda, tem jazz no volume perfeito, bom atendimento e eu sou suspeita para falar da cozinha (risos).

Acredito que a cidade tem passado por mudanças positivas. Hoje existe mais abertura para o novo e também começamos a olhar o passado com mais carinho. Espero que um dia o natalense se orgulhe de ser natalense e que consuma a arte produzida aqui. O resto do mundo se orgulha de seus pratos típicos, seus produtos, seus chefs, seus artistas, sua música… quando iremos fazer o mesmo?”

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