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Crise em semana decisiva

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Em uma semana decisiva para seu futuro na sequência da série D do Brasileiro, o Globo, clube de Ceará-Mirim, passa por uma crise interna. O técnico Higor César, no comando do  time desde a temporada passada, pediu demissão do cargo, logo após uma reunião com o presidente do clube, Marconi Barretto e, quem assume o comando da equipe, para o jogo decisivo de domingo, contra o Porto, no Barrettão, é o treinador das categorias de bases, Ivanildo Freitas. O zagueiro Róbson foi convidado a acumular a função de técnico e jogador, mas, por enquanto, vai ficar apenas como auxiliar e atleta.
Higor César estava no comando do Globo desde 2013 e deixa o clube em momento decisivo na Série D
A saída de Higor César foi uma surpresa para todos os jogadores, já que, sob seu comando, o clube que tem dois anos de fundação, conquistou o título da segunda divisão estadual na temporada e foi vice campeão da primeira divisão este ano. Com isso, garantiu vaga na Copa do Nordeste e Copa do Brasil em 2015, além de estar muito próximo de uma vaga na segunda fase da Série D. Para tanto, precisa vencer o Porto, domingo.

Mas, de acordo com ex-treinador do Globo, o que aconteceu foi uma junção de fatores e divergências de pensamentos que o fizeram pedir demissão. Segundo o próprio, ele já vinha estudando a possibilidade de deixar o time nas últimas semanas. “Não quero ficar expondo o que acontece nos bastidores do Globo, mas, algumas coisas precisam mudar. O presidente morou muito tempo nos Estados Unidos e quis implantar algumas coisas que não funcionam no futebol. E isso acabou gerando atritos entre a comissão técnica e o dirigente. Como era o treinador, tomei a frente da situação e acabei pedindo demissão”, revela César.

Mesmo deixando o time em uma semana decisiva e revelando desentendimentos com o presidente do Globo, Marconi Barretto, Higor César fez questão de afirmar que não tem mágoas do presidente do clube e que vai torcer pelos seus ex-comandados na partida de domingo. “Saiu com o sentimento de missão cumprida. Não tenho nenhuma mágoa, até porque, foi o Globo que me deu a primeira chance no futebol profissional e, com meu talento, conseguimos alcançar os objetivos. Não é porque deixei o time que vou torcer contra, pelo contrário. Vou torcer pela vitória contra o Porto e que o time siga forte na sequência da série D. Não tenho nenhuma mágoa do clube”, afirmou o ex-treinador do time de Ceará-Mirim.

A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou contato com o presidente do Globo, Marconi Barretto, para ele se pronunciar sobre os acontecimentos,  mas o celular do dirigente se encontrava desligado.

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